- Tão vendo como minha idéia deu certo?
- Muié inteligente você, agora posso tirar?
- Deve Luan. Responde Vanessa.
- UFA! Que alívio.
- Amiga, você pára no shopping? Vamos ficar lá. Pergunta Paula.
- Ah! Vocês não vão com a gente?
- Não Vanessa, temos que comprar umas coisas. Lembrou Iara.
- Tá bom então, vou parar aqui porque está menos movimentado ok?
- Tá ótimo. Ah, e Luan, foi um prazer viu? Esperamos vê-lo em breve.
- Ô meninas, brigadão por tudo e tamo junto aê, e vamos nos ver com certeza.
- Tá bom então, tchau Vanessa te ligamos mais tarde!
- Ok, ok tchauzinho!
- Em fim sós.
- Bobo!
- Sua casa está longe daqui?
- Não, não é logo ali!
- Será que vão gostar de mim?
- Você está preocupado com isso?
- Lógico Ué?
- Claro que vão gostar, eu acho. Ela olha tensa pro Luan e depois ri.
- Chegamos! (aciona o botão da garagem que abre prontamente).
A casa de Vanessa era grande para duas pessoas, tinha uma área de lazer e dois andares, e um jardim com várias plantas. Mais apenas uma coisa chama a atenção do Luan.
- De quem é essa moto?
- É minha.
- Não gostei nada disso.
- Porquê? Eu piloto bem poxa!
- Pode ser, mais é muito perigoso.
- Eu sei mais é mais econômica e mais rápida.
- Justamente por essa última coisa que você falou, é rápida demais.
- Tá bom, eu só saio algumas vezes com ela tá? Não se preocupe.
- Rum, espero.
- Vamos entrar?
Luan respira fundo e diz: - Vamos!
Vanessa ri, e fala: - Vou mostrar lá dentro, depois mostro fora.
- Espera!
- Que foi?
- Pega na minha mão, pra gente entrar juntos?
- Tá bom, nossa Luan, tá fria! Fica tranqüilo.
- Eu to tranqüilo!
- Não parece!
Entram na casa.
- Mãe? Tia?
-Estamos na cozinha, entrem!
- Oi, bom dia! Fala Luan.
- Luan essa é minha mãe, Mári.
- Prazer Dona Mári.
- Só Mári pode ser? O prazer é todo meu, muito bom conhecer você, seja bem vindo em nossa casa. Fala Mári enquanto abraçava Luan.
- Ô Mári, brigadão, de verdade.
- Minha tia Dione que você já conhece.
- Oi Dione! Faltou você no show ontem hein? Soube que não foi.
- Ah meu filho, oportunidades não faltarão não é mesmo? Seja bem vindo.
- Valeu!
-e essa é a Maria, é ela quem põe ordem nisso tudo aqui, e cuida de mim desde criança, né Maria?
- Prazer Maria, ela deve ter te dado um trabalhão hein?
- Nem me lembre, você é o luan Santana mesmo? O da TV? De verdade?
- Sou Ué? Toca aqui, sou eu de verdade!
- Ai meu Deus, é ele mesmo gente!
Todos riem.
- Hum, que cheiro bom. Fala Luan.
- A comida da Maria é maravilhosa, você vai ver. Gente dá licença, vou mostrar o resto da casa.
- Tá bom, depois desçam pro almoço.
- Pode deixar.
Vanessa mostra os cômodos da casa, na sala tinha algumas fotografias.
Luan olha e pergunta: - Esse é seu pai?
- Sim, ele mesmo.
- Não mora mais com vocês? Seus pais são separados?
- Não, ele faleceu quando eu tinha 14 anos, em um acidente de moto.
- Ai que triste, deve ter sido horrível pra você.
- Foi sim.
- Mais um motivo pra eu não querer ver você naquela moto.
- Ai Luan, isso não vai acontecer comigo, e a culpa não foi do meu pai, bateram nele, foi uma fatalidade. Vamos mudar de assunto, vou mostrar meu quarto agora, vem.
- Humm, vamos to curioso agora.
- Bobo! Então, bem vindo ao meu quarto.
O quarto dela era enorme, milimetricamente arrumado, cheio de fotos, pra onde Luan se direcionava.
- Era você quando era criança?
- Sim.
- Sempre foi linda sabia? Você sai muito?
- Quando não to muito cansada, ou estudando pras provas e seminários da Faculdade saio sim.
- Humm, faz faculdade de quê?
- Administração.
- Deve ser boa em cálculo.
- O suficiente para sobreviver dentro do curso.
- E você trabalha em que hein?
- Eu trabalho pela manhã numa empresa do ramo de Marketin e estagio a tarde numa multinacional e estudo a noite, ou seja, tempo livre quase nada.
- Nossa! Além d elinda, inteligente é esforçada pra caramba! Tá explicado porque não me conheceu no aeroporto.
Vanessa ri. – É verdade, vivo correndo, literalmente.
- Não é a toa que esbarrou em mim.
- Pára, seu bobo. E dá um selinho nele.
- Ahhh não, só isso? E a beija.
- Vou sentir falta disso. Fala Luan.
- Eu acho que também sentirei.
- Jura?
- Ai! Juro. E isso é bom?
- É um bom sinal. Isso é um violão? Você toca?
- Toco.
- Toca pra mim vai?
Vanessa baixa a cabeça e Luan percebe.
- Falei algo errado?
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