terça-feira, 28 de junho de 2011

Capítulo 1 (Parte 13)

- Tão vendo como minha idéia deu certo?

- Muié inteligente você, agora posso tirar?

- Deve Luan. Responde Vanessa.

- UFA! Que alívio.

- Amiga, você pára no shopping? Vamos ficar lá. Pergunta Paula.

- Ah! Vocês não vão com a gente?

- Não Vanessa, temos que comprar umas coisas. Lembrou Iara.

- Tá bom então, vou parar aqui porque está menos movimentado ok?

- Tá ótimo. Ah, e Luan, foi um prazer viu? Esperamos vê-lo em breve.

- Ô meninas, brigadão por tudo e tamo junto aê, e vamos nos ver com certeza.

- Tá bom então, tchau Vanessa te ligamos mais tarde!

- Ok, ok tchauzinho!

- Em fim sós.

- Bobo!

- Sua casa está longe daqui?

- Não, não é logo ali!

- Será que vão gostar de mim?

- Você está preocupado com isso?

- Lógico Ué?

- Claro que vão gostar, eu acho. Ela olha tensa pro Luan e depois ri.

- Chegamos! (aciona o botão da garagem que abre prontamente).

A casa de Vanessa era grande para duas pessoas, tinha uma área de lazer e dois andares, e um jardim com várias plantas. Mais apenas uma coisa chama a atenção do Luan.

- De quem é essa moto?

- É minha.

- Não gostei nada disso.

- Porquê? Eu piloto bem poxa!

- Pode ser, mais é muito perigoso.

- Eu sei mais é mais econômica e mais rápida.

- Justamente por essa última coisa que você falou, é rápida demais.

- Tá bom, eu só saio algumas vezes com ela tá? Não se preocupe.

- Rum, espero.

- Vamos entrar?

Luan respira fundo e diz: - Vamos!

Vanessa ri, e fala: - Vou mostrar lá dentro, depois mostro fora.

- Espera!

- Que foi?

- Pega na minha mão, pra gente entrar juntos?

- Tá bom, nossa Luan, tá fria! Fica tranqüilo.

- Eu to tranqüilo!

- Não parece!

Entram na casa.

- Mãe? Tia?

-Estamos na cozinha, entrem!

- Oi, bom dia! Fala Luan.

- Luan essa é minha mãe, Mári.

- Prazer Dona Mári.

- Só Mári pode ser? O prazer é todo meu, muito bom conhecer você, seja bem vindo em nossa casa. Fala Mári enquanto abraçava Luan.

- Ô Mári, brigadão, de verdade.

- Minha tia Dione que você já conhece.

- Oi Dione! Faltou você no show ontem hein? Soube que não foi.

- Ah meu filho, oportunidades não faltarão não é mesmo? Seja bem vindo.

- Valeu!

-e essa é a Maria, é ela quem põe ordem nisso tudo aqui, e cuida de mim desde criança, né Maria?

- Prazer Maria, ela deve ter te dado um trabalhão hein?

- Nem me lembre, você é o luan Santana mesmo? O da TV? De verdade?

- Sou Ué? Toca aqui, sou eu de verdade!

- Ai meu Deus, é ele mesmo gente!

Todos riem.

- Hum, que cheiro bom. Fala Luan.

- A comida da Maria é maravilhosa, você vai ver. Gente dá licença, vou mostrar o resto da casa.

- Tá bom, depois desçam pro almoço.

- Pode deixar.

Vanessa mostra os cômodos da casa, na sala tinha algumas fotografias.

Luan olha e pergunta: - Esse é seu pai?

- Sim, ele mesmo.

- Não mora mais com vocês? Seus pais são separados?

- Não, ele faleceu quando eu tinha 14 anos, em um acidente de moto.

- Ai que triste, deve ter sido horrível pra você.

- Foi sim.

- Mais um motivo pra eu não querer ver você naquela moto.

- Ai Luan, isso não vai acontecer comigo, e a culpa não foi do meu pai, bateram nele, foi uma fatalidade. Vamos mudar de assunto, vou mostrar meu quarto agora, vem.

- Humm, vamos to curioso agora.

- Bobo! Então, bem vindo ao meu quarto.

O quarto dela era enorme, milimetricamente arrumado, cheio de fotos, pra onde Luan se direcionava.

- Era você quando era criança?

- Sim.

- Sempre foi linda sabia? Você sai muito?

- Quando não to muito cansada, ou estudando pras provas e seminários da Faculdade saio sim.

- Humm, faz faculdade de quê?

- Administração.

- Deve ser boa em cálculo.

- O suficiente para sobreviver dentro do curso.

- E você trabalha em que hein?

- Eu trabalho pela manhã numa empresa do ramo de Marketin e estagio a tarde numa multinacional e estudo a noite, ou seja, tempo livre quase nada.

- Nossa! Além d elinda, inteligente é esforçada pra caramba! Tá explicado porque não me conheceu no aeroporto.

Vanessa ri. – É verdade, vivo correndo, literalmente.

- Não é a toa que esbarrou em mim.

- Pára, seu bobo. E dá um selinho nele.

- Ahhh não, só isso? E a beija.

- Vou sentir falta disso. Fala Luan.

- Eu acho que também sentirei.

- Jura?

-  Ai! Juro. E isso é bom?

- É um bom sinal. Isso é um violão? Você toca?

- Toco.

- Toca pra mim vai?

Vanessa baixa a cabeça e Luan percebe.

- Falei algo errado?

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