domingo, 12 de fevereiro de 2012

Acontecimentos


 “- Você ainda tem as chaves?
- Sim, sempre me lembro que me disse sobre nunca jogá-las fora, sobre nunca fechar as portas para sempre.” ( Beijo Roubado)


As portas pras esses dois nunca poderia ser fechada, o amor sempre nós dá uma segunda, terceira, quarta, quinta chance. A vida deles não seria normal, pois a fama sempre acompanharia Luan, mais chegaria um dia que isso iria acalmar, a cada dia ele crescia mais, e em nenhum momento deixou que isso atrapalhasse sua família, durante o mês ele tirava uma semana pra ficar com o Brenno e a Vanessa, ou visitar os pais em Londrina, ou a mãe de Vanessa em Recife. Foi lá o batizado de Brenno, e o seu segundo aniversário. Bruna passava as férias da faculdade no Rio, e Brenno adorava porque durante o dia ficava com a tia enquanto a mãe trabalhava. 

Vanessa estava bem demais na empresa, bons resultados, e os números só almentavam a cada mês. Mais não estava feliz, queria ter mais tempo com seu filho, e morar em três cidades do país não estava fazendo bem pra ele. Ele já estava maior, com seus três aninhos de idade, já falava tudo e cantava junto com ela e Luan. Mais ele ficava confuso, com as mudanças de clima na ponte aérea Rio, Londrina, Recife.

Quando Vanessa recebe uma proposta irrecusável e inesperada, trabalharia em Londrina, administraria a Central de fãs junto com Anderson, fez a surpresa pra Luan, que não sabia de nada e não escondeu a felicidade de voltar a morar em Londrina, Brenno ficaria mais tempo com seus pais, e teria enfim uma residência fixa.

Nanny substituiu a posição na empresa, nervosa, insegura, mais Vanessa tinha certeza que daria conta do recado tão bem quanto ela. Ainda continuava o relacionamento com Sorocaba, conseguiu por rédeas em seu coração, e acabaram se tornando os companheiros de Vanessa e Luan nas saídas e programas de casais. Muito tempo havia se passado, e os amores, brigas tinham sido esquecidos. 

Iara morava com Richard em Recife, eram os padrinhos preferidos de Brenno, que adorava o sotaque engraçado do seu “Duda” assim que o chamava desde pequeno, já que não conseguia dizer seu nome, uma das diversões de Brenno também era  brincar com a Marie, filha dos dois, loira igual Richard  e com os olhos marcantes da mãe.
Vanessa sentiria saudades, afinal tantos anos morando no Rio, se sentia agora começando do zero, emprego novo, cidade nova, vida nova.

Brenno aos quatro anos já acompanhava o pai em pescas, ele adorava ver Luan pegar os peixes enquanto eles queriam saltar das suas mãos, não escondia sua torcida pela tia Bruna, o que deixava Luan com ciúmes. Bruna adorava ser a preferida em alguns momentos. Vanessa ficava nervosa ao ver o filho tomando um barco, mais Marizete a tranqüilizava, já tinha passado por isso e olhava ao longe seus filhos crescidos pescando junto com o pai, dizia isso passaria logo. 

Mais algo alegrava ainda mais a família, a segunda gravidez de Vanessa, chegaria mais um integrante a família Santana e pra euforia de Bruna, sua bonequinha estava por vir, mesmo estando na faculdade, trabalhando com moda, ela não perdeu o encanto de menina que sempre teve nos olhos, já estava no seu terceiro namorado, o que irritava Luan, que não escondia os  ciúmes  e não conseguia admitir que Bruna cresceu.

Carolina chegou ao mundo linda e saudável, era primavera, Brenno ficou com ciúmes no início, mais Luan  soube dobrar, resguardando a ele o dever de “homem da casa” quando ele estivesse fora, teria que cuidar da mãe e da irmãzinha que acabou de chegar.  A tática funcionou.

A casa era enorme, vovó Mari ainda jovem e depois da aposentadoria da Faculdade passava seis meses em Londrina e 6 meses em Recife, ela , Marizete e Amarildo passavam horas se deliciando com os netos. 

Enquanto Brenno tinha os olhos do pai, o sorriso e o cabelo da mãe, Carolina fez jus ao nome, e muitas vezes era chamada carinhosamente pelo pai de “A Moreninha”, não só pelo nome, mais as características, cabelos negros igual aos de Luan, ela pedia pra ele contar a mesma história do livro, seus olhos brilhavam, adorava romance, ela carregavao sorriso do pai , mais os olhos..ah seus olhos eram castanhos mel como os da mãe.

Luan passava horas e horas no quintal de sua casa brincando com seus filhos, no balanço, jogava bola, e servia de cavalo pra Carolina, tudo depois que a levaram pela primeira vez a fazenda, ela amava cavalos e dizia ser veterinária quando crescesse.

Brenno queria ser cantor que nem o pai, ganhou seu primeiro violão e já ensaiava suas primeiras canções ainda com a voz de criança,  gostava mais da casa da praia, Vanessa tomava como explicação a sua gravidez, que passou a maioria do tempo na praia, conversando com Brenno ainda em sua barriga. Ele passava horas e horas admirando o pai cuidar da orquídea, afinar a corda do violão, e escrever algumas canções, ele dizia que Luan era “seu herói” o que o engrandecia completamente.

Os shows tinham diminuído, a vida tinha ficado mais tranqüila, já podiam caminhar tranquilamente no shopping, ir ao zoológico, ir a praia e andar junto com todo mundo. Se autodenominavam agora normais. As fãs de verdade continuaram o admirando, iam aos shows e ele ria junto com elas  das histórias de loucuras que faziam quando eram adolescentes, chegar perto de Luan agora era mais fácil, sem aquele aparato de seguranças, e o tempo o deixava cada vez mais lindo.

Um dos programas mais preferidos da família? Forrar um grande lençol na grama do quintal de casa e contar estrelas no céu. Brenno sempre ganhava de todos, e muitas vezes dava algumas estrelas de sua coleção pra Carolina.

Os dois sempre observavam os pais na varanda e riam com as mãozinahs na boca quando ele passava as mãos pelo rosto de Vanessa tirando um fio de cabelo, dizia que a amava e selava o momento com um beijo. Eles faziam questão de demonstrar o carinho e amor que tinham na frente dos filhos.

- Papai, você ama a mamãe? – Brenno perguntava em seu colo.

- É claro que ele ama Brenno, ele beija ela você não vê? – Carolina reclamava com o irmão, igual a Bruna fazia com o Luan, e sempre arrancava sorrisos de todos que diziam ela ser a copia da tia.

Luan ainda pegava o violão e cantava sua música preferida, durante as noites que estavam juntos, sussurrava em seu ouvido que a amava, e ainda percorria da mesma forma com o dedo o caminho de suas costas causando-lhe arrepios e as melhores sensações. 

- Pra sempre é muito tempo não é amor? – Luan perguntava enquanto ela tamborelava os dedos sob seu peito nu.

- O tempo é apenas um ponto de vista, agora não penso mais no pra sempre – ele a olha assustado -  penso que a eternidade é muito...mais muito tempo. – ri enquanto ele a virava e beijava começando mais uma vez a dança do amor que nunca se tornava repetitiva, nem cansava de ser dançada, era sempre como a primeira vez, como o primeiro passo.


O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.

CONTINUA...

10 comentários:

  1. só tenho que dizer PEERFEITOOOOOOOOO @laarihrafaella aqui.

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  2. MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS @paulaagaia.

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  3. boa escriora nisso ein vanessa? LINDO, @gruubeer

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  4. quero mais, e chorando aqui, por tá acabdo a fanfic, vou sentir muita falta vanessa, Gisele Morski

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  5. chooooooooooooooooooorei muito, perfeito! @deboraakuk

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  6. CONTINUAAAAAAAAAAAAAAA @Ls_Miamour.

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  7. Isso é o que chamamos de familia PERFEITA, que apesar dos erros acima de tudo esta o amor! Já estou morrendo de saudades :'(

    Beijos... Monize...

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  8. sem palavras!

    "IARA SOUSA"

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  9. lindo,chorei muito lendo isto essa foi a historia mais perfeita q ja li muito boa parabens. (12/09/2014)

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