Capítulo 2 (8° Mês Parte 11)

O táxi já estava esperando por eles na porta do hotel, procuraram não conversar sobre a despedida, estavam falando como se não fossem se separar dali a alguns minutos. Chegam no aeroporto internacional, o voo de Sorocaba sairia dali a 30min. Vanessa quebra o silêncio.

- Não gosto de despedidas! Sentirei sua falta seu bobo, chato, irritante. KKK’

- Nossa, quanto elogio, lembrarei de cada um deles, sentirei falta de não te deixar mais vermelha. KKKK’

- Sabe, eu queria dizer só uma coisa: - Obrigada, sou muito grata por ter encontrado você aqui, por ter me ajudado, por ter me feito rir novamente sem sentir a obrigação de fazê-lo pra agradar as pessoas. Você não apareceu por acaso, tem algum propósito pra uma pessoa como você cruzar o meu caminho, tenho um carinho enorme por você, e você é um grande amigo que sentirei muita falta. Eu disse realmente isso?

- Cara, não sei, deveria ter gravado pra saber se pronunciou essas palavras realmente KKK’

- Deixa de ser bobo.

Sorocaba a abraça, seu abraço era quente, passava muita segurança, era alguém em quem podia confiar, e ali naquele momento se sentia protegida como nunca. Só sentira isso com Luan, e era estranho sentir aquilo novamente. Ele fala por entre seus cabelos: - Se cuida minha menina, quero ver você bem, cuida dessa cabecinha, foca no que veio fazendo esses dias.

Vanessa fala contra seu peito: - Espero conseguir sem meu psicologo por perto pra puxar minha orelha.

- Eu vou estar longe fisicamente, mais eu prometo manter contato com você.

- Xiii, não me prometa nada, porque sempre me prometem as coisas, eu crio expectativas e me decepciono. E normalmente, como de prache as promessas são quebradas.

- Ah, você não me conhece. – Sorocaba fala a afastando -. Eu Fernando prometo manter contato e ainda vou te irritar muito, não vai se ver livre de mim. KKK’

- Isso foi profundo sabia? KKKK’.

- KKKK’. Verdade, mais vai ficar tudo bem, você é mais forte do que imagina.

- Eu acredito nisso que você acaba de dizer. Bom, uma pergunta, você vai pra Londrina esses dias não é verdade?

- Sim, porque?

- Eu tenho uma encomenda.

Sorocaba olha estranho pra ela.

- Calma, não é nada pro Luan, é pra irmã dele, se você puder levar é claro. – Vanessa pega o pacote, era pequeno e o entrega.

- Claro que eu entrego, mais ele vai saber que eu estive com você, você realmente quer que ele saiba disso?

- Você inventa uma desculpa, mais cedo ou mais tarde ele vai saber, mais não quero que isso aconteça agora, ele pode pensar várias coisas e prejudicar o trabalho de vocês. Mais diga a ela só uma coisa, que estou morrendo de saudades e que faça bom uso do presente. E por favor, entregue em mãos.

- Bom, seja feito a sua vontade, olha, eu tenho um negócio pra te dar.

Vanessa olha estranho: - Mais uma coisa? Só não diga que é outra música! KKK’

- Não, não. – Ele pega uma caixinha dentro de sua mala e a entrega. - Abre espero que goste.

Vanessa abre e diz: - Nossa, é linda, obrigada de verdade.

- Eu comprei numa loja de artigos brasileiros aqui. – Era uma pulseira prata com a imagem de nossa Senhora e um coração. – Me dá pra eu colocar no teu braço.

 

- Espero que a proteja de verdade. 

- E esse coração?

- Pra você lembrar que você tem um cantinho guardado aqui dentro. – Sorocaba aonta pro seu peito.

- Eu lembrarei disso. Obrigada mais uma vez por tudo. – Vanessa o abraça mais uma vez, o voo de Sorocaba é anunciado.

- Bom, se cuida minha menina. Nos veremos em breve, não esquece de mim não, tá sua boba?

 – Uma lágrima cai dos olhos de Vanessa, e Sorocaba a seca com o polegar. – Não chora.

- Eu disse que não gostava de despedidas justamente por isso, e aliás, porque me chama de “minha menina”?

- Porque você tem um jeito de menina, sua maneira de agir, seu jeito de sorrir, lembra uma menininha, lá no fundo, mesmo sendo uma mulher, tem uma menina aí dentro.

- Rá, me chama logo de infantil tá?

- Não, não é isso, se não gostar, eu não chamo mais tá? Mais eu vou ficar decepcionado.

- Além d etudo, ainda faz chantagem? Tá bom, pode chamar então.

- KKKKK’. Obrigado. – Ultima chamada do voo, Sorocaba beija a testa de Vanessa e diz mais uma vez: - Se cuida, e quando voltar pro Brasil, me avisa tá? Não esquece.

- Pode deixar, aviso sim, não vou esquecer.

Vanessa fica vendo Sorocaba partir, ele era um grande amigo e sentiria muita falta dele, olha pra correntinha que ganhou e sabia que quando não tivesse forças, ou pensar em desistir, lembraria das palavras do seu amigo: - “ Você consegue, tem que seguir em frente, tem que ser forte”. 

Assim, Vanessa parte pensando na volta de Richard, teria muito o que contar pra ele, iria sentir falta de Sorocaba, e sentia uma gratidão enorme, ele era daquele tipo de pessoa que te faz sentir bem, asim como Richard, assim como suas amigas, como a Bruna e como o Luan. Pensando nisso Vanessa volta pra sua monotonia: - Quem será  minha próxima visita?

Sorocaba pensava a mesma coisa, Vanessa era especial, mais sentia algo estranho, não queria partir dali, não queria deixá-la, sentia-se na obrigação de protegê-la, de cuidar dela. Ela era sua menina:  – Meu Deus, o que é que é isso Sorocaba? Pára de pensar assim cara! Isso não vai dar certo. Eu não posso sentir isso, aliás ela ama outro, e esse outro é meu parceiro, isso só viria a atrapalhar.

É isso mesmo que acontecia, um sentimento, que brotou da forma mais singela possível, Sorocaba não queria assumir, mais não poderia se enganar por muito tempo, ele estava completamente, perdidamente e incondicionalmente apaixonado por Vanessa. Isso era errado? Sim, assim ele pensava, porque talvez não tivesse nehuma chance, se tinha algo que Vanessa conseguia separar, e ele percebeu eram seus sentimentos e ela não iria sacrificar a amizade dos dois pra viver um amor, isso ele tinha quase certeza. Mais daria um tempo, esperaria ela voltar e ter certeza do que sentia realmente. 

Sorocaba pensava:  - Se ela soubesse que junto com aquela correntinha ficou meu coração, e que aquela canção foi a forma mais pura de dizer o que estava sentindo, e que a pergunta era sincera “será que um dia vai me amar?”. Se soubesse os reais significados de tudo aquilo.

 Ele só tinha uma certeza que tinha uma missão, e iria cumprir sua promeça e continuar a protejer a “sua menina”.

 Bom pessoal e agora? Como vai ficar essa história? E quando Luan souber que Sorocaba, seu sócio e amigo está apaixonado pela sua ex? Isso vai mecher com ele? E quando Vanessa voltar? Como Luan vai lidar com isso? 

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Ah, vale comentar por aqui, pelo TT mandando reply @vanesssinhaa e quem não tem nenhum desses dois, podem add meu MSN (é esse mesmo que aparece na #Fic) eu aceito e é só comentar por lá certo?

Beijo a todas minhas litoras e obrigada por acompanharem "nossa história".

Vanessa Gomes *-*