Capítulo 2 (8° Mês Parte 7)

Era manhã de domingo, e Vanessa acordou tarde, não se sentia bem, estava indisposta. Estava chovendo, estranho naquela época, Vanessa não gostava de chuva, levantou tomou seu banho vestiu outra roupa de dormir e voltou para a cama de novo. Sua cabeça doia, não só a cabeça, mais o corpo todo. Já eram quase 11h da manhã, ouve batidas impacientes na sua porta. Não queria levantar. Só pensou em uma pessoa no mundo pra fazer isso aquela hora ali no seu quarto. 

Sorocaba – Argh! O que será que ele quer? - Vanessa levanta enrolada em sua coberta ao som de “ais”, um atrás do outro.

- O que você quer comigo a essa hora?

Ele fica surpreso: - Como sabia que era eu? E Já são quase meio-dia!

- Quem em sã consciência bateria em minha porta a essa hora? Você claro, e eu sei que já são quase meio-dia tá?

- O que você tem? Você está bem.

- Tô...tô bem sim.

- Três mentiras mundiais: “Estou bem”. “Já esqueci”. “Eu não me importo mais”. Você acaba de dizer uma delas.

- Argh! Você é impossível sabia? Só estou com um pouco de dor de cabeça e no corpo todo. Deve ser gripe.

- Deixa eu ver aqui. – Ele entra e toca em Vanessa. – Parece que você está com febre, já tomou remédio?

- Não, mais eu vou ficar bem.

- Você devia ser muito teimosa quando criança sabia? Onde ficam os remédios aqui? – Ele começa a procurar pelo quarto.

- Tá bom, tá bom, eu vou tomar o remédio. – Vanessa encontra rápido a malinha com medicamentos, pega um Tylenol e toma. – Satisfeito? Agora pode ir, porque vou voltar pra minha cama tá?

- Não, vou ficar aqui com você?

- Como? – Vanessa praticamente grita.- Você tem NY toda pra ver e prefere ficar aqui num quarto de hotel com uma doente? Não perca seu tempo por favor, eu sou muito chata sabia?

- Amigos são pra essas coisas, e aliás, você não parece ser mais chata quanto eu, isso eu garanto.

- Ah, isso tenho que concordar, bom se você prefere, pode sentar aí , pode mecher no noot, ler se quiser tem alguns livros espalhados por aí, porque meu lugar é aqui, na cama. – Vanessa deita.

Sorocaba se acomoda na poltrona e pega o noot de Vanessa, começa a mecher, olhar algumas fotos, percebe que tinha fotos daquele dia na fazenda, e ele estava em uma dessas.

- Não me pegaram em um ângulo bom, não gostei!

- Hã?

- Apenas uma foto minha aqui!

- Não acredito que você está olhando minhas fotos.

- Você me falou pra ficar a vontade.

- Argh! Você é impossível.

Telefone de Vanessa toca. Estava distante e Sorocaba o pega.

-Vanessa olha e diz baixo: Não atenda! – era tarde demais.

- Alô? Não, não é a Vanessa. Ela? Está aqui do meu lado, é o Fernando, amigo dela que está falando, certo vou passar pra ela, um minuto.

Vanessa estava irritadíssima, mais pega o telefone e fala: - Alô? Richard! Que saudade de você!

- Quem é esse maluco que atendeu o telefone?

- Ah, é um amigo do Brasil que está por aqui uns dias, ele tem um senso de humor fora do comum e resolveu atender meu telefone pra me irritar sabe? – Vanessa olha com raiva enquanto ele ria.

- E você como está?

- Não tô bem hoje, estou com um pouco de febre e dor no corpo.

- Já tomou remédio?

- Sim, sim, praticamente me obrigaram a isso.

- Agradeça por  mim.

- Você faz falta sabia? 

- Vou voltar logo, se cuida, tenho que desligar estão me chamando aqui.

- Ok! Até mais. E obrigada por ligar.

Sorocaba não aguentava de tanto rir.

- Qual é a graça?

- Esse cara, ele fala engraçado português.

- Ah o Richard, é verdade, ele é uma figura, e agradece a você por me obrigar a tomar remédio.

- Não tem de quê. Você gosta muito dele suponho?

- Sim, é ele quem cuida de mim aqui, é um grande amigo, com quem posso contar e confiar. Devo muito a ele.

- Você parece ser forte, mais vive precisando de apoio, tem que aprender a segurar a barra sozinha sabia?

- Não é fácil conviver com a lembrança, tentar esquecer. Porque não tem como esquecer algo que faz parte de você.

- Eu não estou pedindo pra você esquecer, só quero que seja forte o bastante pra encarar tudo de frente, você foge de tudo que está ligado ao Luan, não fuja, encare, tudo se tornaria mais fácil.

- É fácil falar quando não está na situação do outro.

- Lembra que eu disse que ia te ajudar?

- Você está doente mais espero que resista ao que vou começar a fazer.

Vanessa fica sem entender enquanto Sorocaba se aproximava dela.

CONTINUA...

Pessoal, peço "calma". O Luan vai aparecer sim, como disse esse 8° mês vai ser decisivo na história e é apartir dele que vai desencadear várias outras coisas, portanto paciência certo? Só posso adiantar uma coisa, logo, logo Vanessa vai voltar. Ok? Aí sim Luan vai estar ativo mais uma vez e muitas coisas vão acontecer. Mais por enquanto, é isso. PACIÊNCIA. SHASHASHASHA

Próximo Post 10 comentários. Como sempre digo, vale por aqui e pelo TT, é só mandar Reply para @vanesssinhaa. Ah amores, se vocês gostam tanto da "nossa" #Fic divulguem façam outras pessoas se apaixonarem por essa história, não custa nada indicar o que é bom né gente?

Bezu ;**