Capítulo 3 (Parte 4)

Vanessa pega seu carro e sai, o prédio de Nanny não ficava muito longe de onde morava, a duas quadras já estava lá. Disca seu número e ela logo atende.

- Oi Vanessa! Já tô descendo aguarda aí!

- Certo Nanny. – Vanessa ria, ela lembrava muito Iara sua amiga.

Não demorou muito já estava abrindo a porta do carro.

- Boa noite Nanny, onde vamos?

- Bom, o barzinho fica aqui perto, eu vou mostrando o caminho, fiquei feliz que minha chefe aceitou meu convite.

- Não, sou sua chefe lá, aqui somos amigas certo? E isso é só uma denominação, então por favor...

- Eu entendi! Eu gosto de você sabe? Seremos grandes amigas.

- Eu tô começando a acreditar nisso, até parece eu, tagarela que só vendo.

- KKK’, imagina que eu não falo quase nada.

- Não, só o dia todo mais de 50 mil palavras.

- Nem tanto né? Bom vira a esquerda, é logo ali, o estacionamento fica do lado. Já chegamos.

Estacionam o carro e descem, chamando atenção de todos, entram e se sentam, o lugar estava cheio.

- O que vai beber Vanessa?

- É...beber? Bom, na verdade eu não bebo – Nanny olha estranho - quer dizer com frequência.  Mais um coquetel com vodka vai bem.

- Eu também não bebo, mais como diz um amigo meu o alcool é o combustível da sociedade.

Vanessa ri alto. – Você não existe Nanny.

- Mais não é verdade? Vou beber o mesmo que você.

Fazem o pedido e esperam enquanto conversavam.

- Bom Nanny, vamos conversar. Esclarecer as coisas como você disse mais cedo?

- Claro. – Falava tranquila. – Olha Vanessa eu fiquei super constrangida como disse e já pedi desculpas, e não vou tornar isso repetitivo, mais eu já conheço o Luan a muito tempo e sei de toda história de vocês dois.

- Todo mundo sabe não é verdade? – Vanessa fala com a voz baixa.

Nanny discontrai. – Bom todo mundo não, mais o Brasil inteiro pode ter certeza guria.

Consegue arrancar uma risada de Vanessa: - Não acredito que tô rindo disso, sério. – Muda o tom de voz para mais preocupado - Mais você não se importa?

- Me importar? Com o quê? – Finge não saber de nada.

Vanessa não queria explicar tudo, preferia a aceitação do que todos achavam que era verdade.

- Ah, você sabe não é?

- Olha, sinceramente, se eu te encontrasse sem te conhecer antes, eu diria montes na tua cara. Mais hoje, eu não acredito que você tenha feito aquilo, você tratou com tanta maturidade o assunto da campanha, que se fosse outra, bem, você entende?

- Não!? Mais você mal me conhece, como pode dizer que eu não fiz aquilo?

- Tá bom, se você quer que eu acredite que você fez, eu acredito!

- Não! É...- para um pouco - eu não fiz aquilo.

- Tá vendo? – Nanny ria enquanto a bebida chegava.

- Você é maluca Nanny.

- Toma um gole, tá ótimo. Maluca não, eu só enchergo a verdade. Eu vi várias vezes as fotos daquele dia.

- Eu também. – Vanessa faz uma careta enquanto bebe um gole da bebida, estava forte.

- E quando te encontrei na empresa, e vi que era você, tomei um susto, e voltei a analisar os fatos, você não se pronunciou, não se aproveitou da situação, sempre esteve na sua, e aquilo tudo foi um tanto estranho.

- Só uma pessoa que não encherga isso. – Lamenta referindo-se ao Luan. – Mais já passou, te garanto.

- Olha, eu, a Bruna e as primas do Luan sempre brincamos que a frequência dele era diferente da de todo mundo, ele demora a entender, processar as coisas entende? Mais também já tá demorando demais!

Vanessa ri.

- Do que você tá rindo?!

- Do teu jeito de você falar, e eu aqui ouvindo tudo como se fosse outra pessoa dona dessa história, eu tô bem? Ou já é a Vodka?

- Tá forte esse trem né? – Nanny fala sério.

Mais risada. Vanessa sente segurança pra contar a verdade, e começa desde o inicio, Nanny prestava atenção em tudo, contou até chegar no episódio do carnaval.

- Piriga que ele fez isso?!

- Fez sim, mais acho que já acostumei sabe?

- Não não criatura! Você devia ter batido nele.

Vanessa imagina essa cena  e ri. – Eu batendo no Luan? Olha Nanny, mais já passou, e daqui a duas semanas estaremos em Londrina, e você vai em ajudar tá?

- Claro, pode ter certeza que sim. – Nanny pensava sim em ajudar, mais de outra maneira. – Ô Guria?

- Fala Nanny!

- Posso perguntar uma coisa?

- Claro!

- Sempre tive curiosidade sabe? – Fica acanhada.

- Sobre? – Vanessa pergunta em dúvida.

- O Luan beija bem? 

Vanessa ri. Sabia que ela fazia aquilo pra discontrair e pior que conseguia, se sentia muito bem com Nanny.

- Deixa de ser boba Nanny. Você não existe, obrigada por me divertir. E sim, ele beija muito bem. – Risos

- Eu sabia disso!!

Nanny tomou outros drinks, Vanessa parou, estava dirigindo e a hora se passava, até seu celular tocar. Lembra de Sorocaba.

Início da ligação: 

- Me esqueceu mesmo hein?

- Ai desculpa Sorocaba, eu conversando aqui nem vi o tempo passar.

- Mais me diz, onde você está?

Vanessa passa o endereço enquanto Nanny ria dela desconcertada.

- Daqui a pouco tô chegando.

- Estamos aguardando.

Fim da ligação.

- Ele vem?!

- Vem sim, e para de rir de mim.

- Você fica toda boba falando com ele, é estranho.

- Você tá vendo coisas Nanny, acho que tomou muita vodka e tekila, isso tá te fazendo mal cara. Misturar bebidas não é bom – Risos.

- Ah vá, sei.

Depois de alguns minutos ele chega, Nanny é quem o vê primeiro.

- Não olha agora, porque ele tá vindo – Vanessa toma um, susto e fica apreensiva, como uma criança a espera de um presente, seus olhos brilhavam -  olha só como você fica só em falar nele.

- Ah, para Dayanne. Por favor?

Vanessa estava nervosa, ele chega e as cumprimenta.

- Boa noite meninas.

Elas levantam, e qual a primeira reação? Abraços, ele tinha um dos melhores abraços do mundo, talvez o 2° melhor, porque o 1° lugar nunca ia ser tirado tão fácil, ficam ali por segundos, e Nanny olhava pro relógio marcando o tempo e batendo o pé. Vanessa a olha e ri o soltando.

- Ah..é Sorocaba, essa é a Dayanne minha amiga, e  trabalha comigo!

- Prazer Day!

- Nanny por favor? – Fala enquanto o abraça.

- Certo Nanny. – Vanessa ria.

- Vocês já sabem que horas são? Fala Nanny assustada.

- Sei sim 22h e 30min. – Fala Sorocaba sem surpresa.

- Mais já? – Fala Vanessa, nossa nem vi o tempo passar.

- Eu percebi isso.

As duas riem.

- Vanessa eu tenho que ir, amanhã a gente trabalha né?

- Só porque eu cheguei?

- EU NÃO DISSE QUE VOCÊ TINHA QUE IR, EU FALEI QUE EU TINHA QUE IR.

Vanessa olhava os dois e não parava de rir. Pareciam duas crianças disputando um brinquedo.

- Ei! não precisa me chamar de burro indiretamente, eu entendi. – Ele fala e depois ri -  Eu gostei de você sabia? 

- Eu também!

 

- Dois tontos!

Vanessa percebeu que na verdade Nanny queria deixá-los a sós, e Sorocaba agradecia internamente por isso.

- Bom então você se importa se deixarmos a Nanny em casa? – Fala olhando o Sorocaba.

- Claro que não, já que ela não quer pegar um táxi.

- Ah tá! Agora sou eu a culpada.

Os dois riem. – Vamos eu te deixo em casa.

Deixam Nanny, se despedem e ainda na frente do prédio dela conversam.

- Gostei dela.

- Ela é uma figura.

- Bom, aonde vamos?

- Sabe do que lembrei? – Vanessa fala batendo na testa como quem lembra alguma coisa importante.

- Não o quê?! – Fala com surpresa.

- Que no meu apartamento, tem um monte de coisa pra guardar que chegou de Recife. – Risos.

- Não me diga e não conte comigo! – Mais risos.

-Ah, por favor? E como você não conhece minha casa ainda aqui, que tal...

- Arrumar sua bagunça? Nem pensar!

Vanessa ri.

- Eu não disse isso. – Fala decepcionada.

- Mais deu a entender.

- Tá bom, eu arrumo e você olha, e enquanto isso conversamos se importa?

- De forma alguma.

Partem rumo ao apartamento de Vanessa, era a oportunidade perfeita, pensava Sorocaba, não teria ninguém pra atrapalhar a conversa e estaria a sós perto dela mais uma vez. E torcia pra que acontecesse algo significante ali. Ele estaria certo disso?

CONTINUA...

Próximo Post depois de 10  comentários amores.

Vale por aqui, peo TT @FanficUmaHdAmor e @vanesssinhaa.

E aí? O que vai acontecer nesse apartamento hein?? Só os dois?

A-G-U-A-R-D-E-M