Capítulo 3 (Recomeço)

Vanessa não dormiu no primeiro momento no seu apartamento, preferiu ficar na casa de Dione, a noite foi longa, mais viu os primeiros raios de sol, traçava metas, planos, objetivos a serem alcançados, estava nervosa, tomou seu café enquanto sua tia conversava: - Eu tenho uma coisa pra te dar.

- Pra me dar tia? – Vanessa fala em dúvida.

- Bom não sou bem eu, mais sua mãe e eu juntas. – Dione pega umas chaves e a entrega.

- Mais o que é isso? Antes que responda, eu já sei que são chaves de um carro tia, mais se for o que estou pensando, eu não quero. Vou trabalhar e comprar o meu próprio daqui a uns dias, já que deixei o outro em Recife.

- Argh! Igual ao seu pai não é? Bem que sua mãe diz. Então tome isso como um adiantamento. De acordo? Aceita vai?

- Mais...tá bom, de acordo. Obrigada. – Fala por vencida. – Mais tarde ligo pra mamãe.

- Ok, diga que aceitou de bom grado, por favor. – Dione falava aquilo porque conhecia Vanessa, mais não ia aceitar um centavo dela.

- Claro tia agora tenho que ir. – Fala com pressa.

- Está na garagem, espero que goste. E bom trabalho.

Vanessa se surpreende, era um Voyage preto, muito bonito. – Meu Deus, elas são loucas. Cheirava a novo ainda, Vanessa o pega  e vai direto pro trabalho. Ainda estava se habituando a dirigir no Rio, era mais movimentado, e mantinha o endereço da empresa ao seu lado.

Enquanto dirigia ficava nervosa, eram 13/03 a um ano sua vida estava perfeita e mudara completamente, era aniversário dele, Sorocaba tinha comentado que iria pra Londrina prestigiar, seria uma festa para poucos convidados, só amigos e parentes. Muitas lembranças, a essa hora, a um ano, estavam juntos, depois de uma noite maravilhosa de amor, mais lembrou das palavras de Luan no elevador, sim muita coisa havia mudado. Ela também precisava mudar.

A empresa era enorme, estaciona e alguém vem recepcioná-la  ainda no estacionamento, ela era pequena, morena, ple clara mais bronzeada pelo sol, cabelos longos mais presos  num coque, vinha sorrindo ao seu encontro.

- Bom dia! Vanessa não é isso? Prazer, sou Dayanne, sou gerente de Marketing da empresa e vou ser sua acessora.

- Oi...é Bom dia Dayanne...

- Pode me chamar de Nanny se quizer. – Nanny falava pelos cotovelos, mais era uma boa pessoa, seu sotaque se misturava com o do Rio e das pessoas do Sul.

- Ah claro Nanny, obrigada por vir me receber. Vai ser um prazer trabalhar com você.

- Ah que ótimo, bom, agora vamos, o meu chefe...quer dizer, meu antigo chefe te espera pra cerimônia.

- Cerimônia!? – Fala assustada.

- É, ele vai te passar o cargo, e tem toda uma formalidade, isso é normal. Vem, vamos.

Vanessa percebeu que ia se dar bem com Nanny, enquanto caminhava agradecia por ter colocado alguém como ela pra lhe acessorar, era simples e sem exigências, bonita e humilde, tinha a disponibilidade e vontade de ajudar.

Vanessa chega na sala de reuniões, nunca vira tantos execultivos, Marcos estava lá, alívio, era alguém conhecido, lhe passava segurança, lhe explicam a política da empresa, onde ficavam as filiais, percebeu que iria viajar muito, pois se estendia por todo o Brasil. Terminado tudo, foi pra sua sala, era enorme e confortável. Tinha conseguido, foi muito esforço pra estar onde estava, e agradecia um pouco a Luan, por ter feito ela tomar a decisão de ir pros EUA. Não acreditava em destino, nem nada dessas coisas, mais sabia que tudo aquilo não aconteceu por acaso. Teve fuindamento e ali estava ela.

Nanny entra na porta com umas rosas nas mãos. – Com licença. É são pra você, e tem um cartão.

- Rosas? Pra mim?

Vanessa falava surpresa, pega o cartão e lê: “ Mais que merecidamente, toem isso como boas vindas e boa sorte, você vai conseguir se sair bem. Sinta-se abraçada. Richard.”

Vanessa não acreditava, era a letra dele, sim, provavelmente enviou o cartão e mandou providenciarem as rosas, sentiu uma saudade enorme, e se sentiu abraçada. 

Não teve muito a fazer, além de conhecer seu novo ambiente de trabalho, deixaram marcada uma reunião para dali a dois dias, discutiriam questões de propaganda e divulgação de produto. Vanessa em fim vai pra casa, sua casa. Soava bom e estranho ao mesmo tempo. Mais era difícil voltar e não ter ninguém a sua espera, toma seu banho e deita, tenta assistir um pouco de TV, passa os canais a procura de algo, mais nada era agradável. Seus pensamentos estavam longe dali, mais precisamente em Londrina, a um ano atrás e pensava no que poderia estar acontecendo agora.

Em Londrina, a festa foi numa boate, Luan pediu pra fecharem a casa só pra ele e seus convidados, era grande, mais o quantitativo de pessoas deixavam alguns espaços. Estavam todos lá de familiares, equipe de trabalho, amigos a Cacau.

Foi mais isso que irritou Bruna e Sorocaba. Mais veremos o que aconteceu com Luan antes disso.

Era sua folga, claro seu aniversário tinha que ser coemmorado, mais não estava completo, as lembranças o atormentavam, lembrou de um ano atrás, estava completo, feliz, realizado. Vivera a noite de amor mais completa do mundo, estava com a mulher que escolhera pra sempre, assim imaginava. Reveu as fotos, ela estava linda ao seu lado, percebia como os dois era perfeitos um ao lado do outro, altura, tom de pele, sorrisos, tudo parecia tão fácil ao lado dela como respirar.

Mais estava ali, sozinho no seu quarto, abre uma gaveta, ali estavam elas, as alianças de compromisso, pensava no que fazer. – Jogar fora? Dar a outra pessoa? Enterrar? – Ao invés disso, as guardou, elas amrcaram demais e se foram feitas para apenas eles tinham que ficar ali, engavetadas, no escuro, como ele se sentia. A luz que o trouxe razão também o deixou nas trevas. Mais tinha que sair dali, pessoas lhe esperavam, iria se divertir e começar outra era como sua idade nova que se iniciava mais uma vez.

Na festa...

Sorocaba observava Luan dançando com Cacau, estavam muito próximos, o que sentiu? – Nojo. Sabia que ela só queria se aproveitar, e pensava como Vanessa podia amar alguém que estava ali, com outra enquanto ela se trancava.

Bruna se aproxima: - Eu também acho a mesma coisa.

Ele a olha sem entender: - Mais eu não disse nada.

- Não precisa, eu imagino o que pensa e acho o mesmo, ela precisa seguir em frente, o Luan não merece o amor dela, é duro admitir mais, eu torço um pouquinho por você. Mais não deixei de acreditar no amor dos dois.

- Como? – Sorocaba finge não entender.

- Só a Vanessa que não percebeu, mais eu sei que você tá apaixonado pro ela, e sinceramente, tenta. Depois disso – Aponta pra Luan e Cacau que dançavam na pista – eu não tenho mais lado pra ficar, que seja o melhor pra ela.

- Obrigado. – Ele agradece emocionado. – Você entende das coisas, e queria muito que ela sentisse o mesmo, mais muitos fatos envolvem isso, minha parceria com seu irmão e ela o ama. Então...não a nada a fazer.

Bruna o toca braço em sinal de solidariedade e sai. Mais Luan os observava, e sente a necessidade de falar com Sorocaba, se afasta de Cacau e vai em sua direção.

- Obrigado por vir Sorocaba.

- Eu não poderia deixar de faltar e te ver, assim, feliz. – Fala em tom que Luan percebe a quem ele se referia. 

Mais ele não deixa barato. – Percebi que você também está “super” bem não é? O carnaval que o diga.

- Não é hora de falar nisso. – Sorocaba fala mudando de assunto.

- Fugindo da conversa? De que você tem medo Sorocaba?

- Eu? De nada Luan, não entendo porque está falando assim.

- Me segue que logo você vai entender, precisamos conversar.

Luan toma a frente, a música era alta, se afastam até um lugar mais vago, a conversa se inicia, um ponto final ou apenas o começo de uma longa história, isso o rumo da conversa iria dizer.

CONTINUA...

Próximo Post depois de cometários amores *-*

Espero que estejam gostando, e o que vai acontecer nessa conversa hein?

Comentem por aqui, pelo TT @FanficUmaHdAmor @vanesssinhaa e MSN, quem quizer me add pode add aê é o mesmo email certo?