segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Capítulo 3 (Parte 8)


Mais um dia de trabalho, Vanessa acordava cedo, já estava se familiarizando com sua nova moradia, todos os dias antes de trabalhar fazia uma caminhada pelo quarteirão, voltava pela orla da praia e ficava observando o mar, enquanto caminhava repassava suas ideias, estava se preparando para ser fria lá em Londrina, teria que lidar bem com essa situação, não só para fazer um bom negócio – intimamente gostava da ideia de tratar Luan como um objeto negociável – mais precisava sair dessa situação intácta, não poderia envolver seus sentimentos. – Um objeto – deu uma leve risada, seria assim que iria vê-lo.

No trânsito, a ida ao trabalho se tornou um inferno, estava insuportável as buzinas e a fila que se formava atrás de Vanessa, levaria um tempo até chegar a empresa. Liga a rádio e vai mudando as estações, nenhuma música era boa o bastante para tirar sua atenção, até que para, o so0m era calmo, uma mistura de violão e outros instrumentos tornavam a melodia boa de ouvir, fica atenta e aumenta o volume.

Susto e surpresa. Era a voz de Sorocaba cantando a sua música, se emociona e uma lágrima se forma na margem dos seus olhos, os arranjos estavam perfeitos, um diferencial na verdade, para quem só tinha ouvido a voz e violão. As palavras entravam em sua mente a invadiam  por completo. 

Como ele a tinha observado e a conhecido bem, demonstrando suas características mais marcantes naquela canção. Uma parte diz: - “Eu te espero...” Ele ainda a esperava, então se imaginou na situação dele, já faziam dias que não se falavam, desde....bom desde então o que ele pensava? Sentia? Precisava falar com ele, Nanny tinha razão, era o correto a se fazer, não poderia perder, não o queria perder. – Muitas buzinas – Vanessa desperta pra realidade assustada percebe que agora era ela quem atrapalhava o fluxo de carros. Iria ligar, mais não agora, reuniria forças e coragem para falar com ele mais uma vez.

Na empresa...

- Bom dia Vanessa! – Fala Nanny eufórica, tudo certo pra nossa viagem, hotel, passagens.

- Que ótimo! – Fala Vanessa sem ânimo.

- O Anderson entrou em contato comigo ainda  a pouco. 

- O Anderson!?

- Sim, ele queria marcar um jantar, ou um almoço...

- Você disse quer não por favor foi Nanny? – Pergunta assustada.

- Eu disse que você preferia tratar dos negócios no escritório, - Vanessa respira aliviada – mais fiz algumas exigências, ele quer esse negócio tanto quanto a empresa, e acatou tudo.

- Certo, melhor assim. – Vanessa estava muito nervosa, mexe na sua bolsa e pega um calmante – Nanny, pode pedir um como com água por favor?

- Claro.

Em alguns minutos Nanny chega com a água . – Toma. – Fica observando Vanessa, sua mão tremia enquanto tomava a água.

- Você está bem?

- Tô sim, daqui a pouco o remédio faz efeito e passa, fica tranquila. 

- Esses são um dos remédios que você...

- Sim, esse é o calmante, eu tentei parar ele por dois dias, mais você acaba de ver o que acontece quando tento. – Vanessa fala envergonhada da própria situação.

- Nossa, mais você tem que tentar Vanessa, você sabe que isso faz mal e que...

- A qualquer momento meu coração pode parar? Eu sei disso Nanny, a medicação é forte, mais já me tornei dependente, é isso que me mantem viva.

- Mais isso pode tirar sua vida. – Fala preocupada.

- Isso não vai acontecer, fica tranquila. – Vanessa sabia que ela estava certa, mais o que podia fazer? Nunca mais iria funcionar direito. – Bom, vamos organizar as coisas que Londrina vem ai né?

- É assim que se fala!

Voltam ao trabalho. Vanessa estava angustiada, precisava se abrir com alguém. Lembra de Iara, ela a entendia, precisava ouvir mais uma evz que daria tudo certo. E assim foi a ligação, Iara tentou distrair Vanessa, falando da irmã que tinha entrado em contato, da sua mãe que sempre ia na sua casa, mais por fim perguntou por Sorocaba.

- É...o Sorocaba? Faz mais de uma semana que não nos falamos. – Fala sem graça.

- Como assim? Mais de uma semana, o que aconteceu Vanessa?

- Nós nos beijamos, foi lindo e ele se declarou pra mim. – Fala envergonhada.

- Jura?! Mais e porque isso?

- Iara! Você sabe que não tem a menor condição de rolar nada entre a gente, e eu só iria magoá-lo.

- Vanessa, ele é perfeito.

- Sim, e merece uma pessoa de igual, e não eu que nunca poderei dar o que merece.

- Mais você disse que foi lindo...

- Ai Iara, foi sim, e eu não sei mais o que fazer, não pensei no Luan naquele momento, era como se nunca existisse.....bom eu não sei.

- Você ainda ama o Luan, mesmo depois de tudo?

- Amo.

- E pelo visto ama o Sorocaba?

- Não sei...não sei mais de nada. Só sei que daqui a dois dias estarei em Londrina, negociando o Luan. – Ri irônica. – E encarando o Anderson mais uma vez.

- Olha amiga, se isso serve de consolo, eu não queria ser você. – Ria tentando distrair.

- Rá, eu ligo pra você e essa é a ajuda? Obrigada pela força, mais eu também não queria ser eu amiga.

- Olha boba, vai passar tá? Você é forte, é preciso lembrar isso sempre?

- É sim. – Fala Vanessa imperativa.

- Então grava isso aí e fica ouvindo sempre poxa! É mais fácil. – Risos.

- Iara eu...olha  não tô de brincadeira, palhaça!... vou desligar tá? 

- Se cuida amiga. Vai dar tudo certo. Gravou?

Vanessa desliga. Termina o seu expediente e volta pra casa. Sozinha. Olha no relógio, onde ele estaria? Ligaria? O que falaria então? Precisava resolver logo isso. Disca o número, chama por três vezes.

- Eu sabia que você alguma hora ia ligar minha menina.

Vanessa fica sem reação com o que ele disse, esperava um monte de questionamento, mais não era como se nada tivesse acontecido, ele realmente a surpreendia.
 
- É..oi Sorocaba, tudo bem com você?

- Claro que não né Vanessa? Eu quase morri esses dias, pensava que não falaria mais comigo, me senti a pessoa mais...

- Xiii, você é a pessoa mais incrível que conheço, portanto, sem lamentações, amigos? – Lembra depois dos sentimentos de Sorocaba, e se arrepende da última palavra que disse.

- Ok...ok. - Ele percebe e tenta ser natural. -  Como você está?

- Mal, vou pra Londrina daqui a dois dias.

- É mesmo?! – Finge surpresa. – Passear por aqui?

- Rá, queria eu, a trabalho mesmo. Sabe com quem vou me encontrar?

- Não fasso ideia meu amor. – Diz sem se dar conta, mais não se corrige, Vanessa percebe do que a tinha chamado.

- É...vou encontrar o Anderson, antes que me pergunte, vamos negociar  sobre o Luan fazer uma campanha pra empresa, agora imagina como eu estou.

- Nossa, eu te desejo sorte viu? É...agora eu tenho que desligar, nos falamos em breve tá? – Fala com urgência.

Vanessa não entende porque encerrou a conversa tão rápido, tinha falado alguma coisa errada?

- Ok. Fica bem. – Diz Vanessa por fim, mais só consegue ouvir o nada do outro lado da linha, ele já tinha desligado.

Em Londrina, Luan estava na sua casa e comentava com seus pais a vinda “da tal executiva” que teria que conversar. 

- Bom a negociação já está praticamente concluida, segundo o Anderson, é só questão de connecer ela, e esclarecer alguns pontos.

- Que bom filho, isso é muito importante pra você, a empresa é de nome.

- Eu sei pai! Mais tem alguma coisa me dizendo que vai acontecer algo mais, ela fez algumas exigências.

- Ela? A tal mulher? – Pergunta Marizete.

- Sim mãe, não quiz jantar conosco, quiz falar em horário comercial, exigiu que um carro da equipe fosse a receber, levar para o hotel e trazer até o escritório, e não revelou o nome, quem fez todo o contato foi a diretora de Marketing.

- Ah filho, deve ser porque éla é importante, alta executiva, tem dessas frescuras. – Fala Amarildo.

- Eu espero que seja bonita pelo menos para compensar todo esse esforço. – Luan ri enquanto sua mãe o repreende com o olhar, Bruna só ouvia mais fala por fim.

- Luan, eu posso ir com você no dia? Eu queria ver de perto essa tal mulher tão importante.

- Não Bruna, isso são negócios e não uma festa com uma atração surpresa.

- Ah, por favor? Você sabe que me prometeu que eu iria começar a visitar o escritório para no futuro trabalhar lá, e preciso lidar com essas coisas, lembra mãe?

- É Luan, a Bruna precisa ter uma noção e começar a pegar no pesado, Personal Trainner é caro sabia?

- Manhê, eu falei ter noção, e não pagar minhas contas ainda tá? – Bruna queria exatamente chegar ali.

- Ah, se é assim então vai lá amanhã mesmo, tem que começar a trabalhar e suar a camisa como o irmãozinho aqui, segue o exemplo tá?

- Ah tá! Vou começar já, deixa eu pegar o violão e cantar tá bom assim? – Bruna e os outros riem. Mais tinha conseguido, veria Vanessa no escritório teria que estar perto dela nesse dia. Nada podia falhar.

CONTINUA...
Aguardem próximo post amores.
Só depois de 10 comentários certo?
Estão gostando? Comentem por favor pra eu saber certo?
Vale por aqui e pelo @FanficUmaHdAmor e @vanesssinhaa.
Essa ida a Londrina promete viu? Hahaha..calei-me.
Kiss...kiss ;*

10 comentários:

  1. Caracules a Bruh sabe que a Vanessa é a tal executiva OMG MORRIIIIII

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  2. ai cara to morrendo ja!! ja nem tenho mais os cotocos dos dedos de tanta anciedade hahaha!!! PELO AMOR QUE OCE TEM NO LUAN FAZ ELES SE ACERTAREM NESSA REUNIAO CARA num aguento mais esperar é anciedade de mais da conta sor!!

    bjim minha nega =]

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  3. To doida pra saber como será o baguiu!

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  4. eeeita, Luan safado como sempre hahaha não vejo a hora de ele ver que a "mulher importante" na empresa é também a mulher mais importante da vida dele *--*

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  5. Caraca preciso saber u qi vai acontecer.. Curiosissima

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  6. A-D-O-R-E-I esse capítulo! Quero mais. *-*

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  7. será que vai ser em Londrina que o Luan e a Vanessa irão voltar ? Tomara que seja né , não aguento mais ver eles separados , os dois se amam e tem que ficar juntos para todo o sempre , kk , ! Bom como você já sabe a #FIC ta perfeita ! Posta mais *--*

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  8. Posta mais..quero q ele se acertem logo.a fic ta otima.

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  9. Bruna sempre sabendo de tudo ne . kkkkk ela mais a nany .. Luan Vai se surpreender quando ver Vanessa

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  10. Enquanto o Luan tem a frequência ruim, Bruna eh ligada no 220! uashuashusahuhsasa

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