Vanessa fica em silêncio por um minuto, mais depois as palavras surgem sem parar.
- É complicado Richard, era tudo perfeito, desde o início, desde a primeira vez que o vi, foi uma forma inusitada, surreal na verdade, como a gente se conheceu, e tudo aconteceu tão rápido, esse sentimento, esse amor, mais vamos do início, bom, ele é cantor, muito conhecido no Brasil e estava na minha cidade quando o conheci...
Vanessa conta tudo, desde o começo, mais sem dizer o nome dele, era muito difícil pra ela ainda, Richard a ouviu com atenção, e por fim ela conclui: - Essa é a minha história, e aqui estou, literalmente quebrada desde que tudo aconteceu, olha, cada dia é uma batalha pra permanecer em pé, pensei que a distância iria ajudar, mais é complicado demais, não durmo direito a exatamente 4 meses, pesadelos me atormentam sempre quando fecho os olhos, prefiro ocupar a mente, mais as vezes sou vencida pelo cansaço.
- Tá explicado seu semblante, é uma mistura de tudo isso, dor, cansaço, aflição, e amor, você não o esqueceu, esse sujeito tem nome?
- Sim, espera.
Vanessa para e consegue dizer com dificuldade:- Se chama Luan.
- Bem a irmã dele pelo menos não é tola, Vanessa isso me cheira a armação, não suspeita de ninguém, essa história do empresário dele?
- Olha Richard, eu não sei, me recuso a pensar, questionar, e afinal, acho que a nossa história começou da maneira errada, ele não me conhecia o suficiente, e não acreditou em mim, enfim.
- Ei, não fica assim, você é única Vanessa, qualquer cara daria tudo pra ter você ao seu lado, e você é fácil de decifrar, basta 1h conversando com você que já sabemos quem é, ele sim, quem foi infantil, imaturo, não sei se isso vai ajudar mais, o tempo vai tomar conta de tudo.
- É, estou esperando isso a exatos 4 meses, olha, obrigada por me ouvir, de certa forma foi bom dividir isso com alguém.
- Obrigado por confiar em mim em contar isso que é tão pessoal pra você, e estarei sempre aqui.
- Eu sei meu amigo, agora vamos comer o resto dessa massa que tá uma delícia.
- Verdade. Posso dar uma sugestão?
- Sim?
- Amanhã você vai procurar um médico.
Vanessa tomou o conselho de Richard, e resolveu procurar um médico, temia muito mais acabou acontecendo, ele passou alguns comprimidos para dormir, e vários calmantes, disse que iria ajudar e tudo que sentia era “proveniente do abalo emocional sofrido, provocou uma séria alteração no seu sistema nervoso”, e o pior não sabia quando o tratamento seria interrompido. - Mais essa agora, dependendo de remédios pra sobreviver e manter minha sanidade.
Mais na primeira semana, ela já tinha dormido melhor, não lembrara mais de nenhum pesadelo, só não queria depender dos medicamentos, mais isso agora seria impossível. Não comentou nada com sua mãe nem com suas amigas sobre sua ida ao médico, não queria preocupá-las, era desnecessário.
No Brasil Dag estava no escritório em Londrina, em reunião com todos da banda, Bruna também estava presente, já que iria viajar também.
- Bom pessoal, daqui a duas semanas estaremos rumo aos EUA. Vamos passar uma semana lá, vocês trabalham demais, e tomem isso como um descanso prévio, além de conhecer outro país é claro.
Bruna toma a fala.
- Dag, onde nós iremos ficar? Já sabe o hotel, essas coisas.
- Olha Bruna, nós vamos ficar no Hotel DoubleTree Suites by Hilton New York City - Times Square, o hotel é situado na vizinhança de Midtown e fica 1km do Central Park, também ficava perto da Minskoff Theater, Broadway e Times Square.
- Para tudo, resume aí esse trem Dag. Fala Luan tentando organizar o que acabara de ouvir.
- Olha Luan, o hotel é um dos melhores de NY, fica no centro de tudo, perto de tudo na verdade, onde poderemos ver e aproveitar mais de lá. Sem precisar nos perdermos, qualquer um vai poder sair e ver tudo, sabendo pra onde voltar.
- Humm, isso é ótimo então. Poder andar na rua normalmente. Fechado, já gostei da ideia.
Bruna lembra que Vanessa sempre vai ao Central Park e pensa. - Será que é o mesmo hotel? Isso seria muita sorte. Vou ligar pra ela agora mesmo. Sai do escritório e disca.
- Alô? Vanessa? Tá podendo falar?
- Oi Bruna, tô sim, tudo bem? Porque está falando tão baixo?
- É porque eu tô no escritório aqui, e não posso falar muito alto, está tendo reunião.
- Ah, sei, alguma coisa pra falar comigo?
- Não, só liguei pra saber como você está.
- Ah, obrigada por se preocupar.
- Está no hotel?
- Não, vim da Time Square agora.
- Isso é longe?
- Não, fica aqui pertinho do hotel.
- Nossa então esse seu hotel fica perto de tudo então aí?
- É, tem uma ótima localização.
- Nossa, deve ter sim, como é o nome desse seu hotel?
- Adorei o sotaque em inglês. KKK’.
- Boba.
- Saudades de você viu?
- Obrigada por se importar comigo, você é muito adulta pra sua idade hein garota?
- Rá, alguém tem que ter responsabilidades lá em casa.
- Rum, sei.
- Olha, preciso desligar, prometo falar com você depois, com mais calma.
- Ok, ok. Aguardo.
Desliga o telefone.
- Perfeito, isso é muita sorte, irei falar com você sim, só que dessa vez vai ser pessoalmente Vanessa pode aguardar.
To amando a historia..nao vejo a hora deles se reencontrarem.posta maiss.beijosTo amando a historia..nao vejo a hora deles se reencontrarem.posta maiss.beijos
ResponderExcluirNão consigo mais parar de ler amor *-* posta mais antes q eu fique maluca bjs!
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