Capítulo 2 (5 mês parte 3)

Bruna desce, todos estavam no restaurante do hotel.

Dag pergunta - Onde você estava Bruna? Procuramos você pelo hotel todo.

- Nem precisa responder, eu vi você entrando no quarto dela, afinal de contas é vizinho ao meu pra variar.

- É Luan, eu estava com a Vanessa sim, ok? Me poupe dos seus comentários.

- Eu devia imagina a sua euforia pra vir pros EUA, e aposto que foi tudo combinado, você precisa se afastar dela.

- Olha Luan, a Vanessa não tem nada a ver, eu sim sabia que viria, mais o hotel foi surpresa e aliás, eu vou subir, não quero mais jantar. Boa noite.

- Luan, você precisa manter a calma, e aproveitar a viagem, descontrair, olha amanhã vamos dar um passeio, sair do hotel, ok?

- Certo Dag, eu vou tentar.

Ninguém dormiu bem aquela noite, o pessoal estranhou o clima, Luan demorou a dormir pensando nela, em como tinha mudado, o que mais chamou atenção foi o cabelo: - Será que ela cortou por decepção, ou pra não a reconhecerem? Depois de muito se questionar sobre várias coisas Luan enfim dormiu.

 Vanessa mesmo tomando alguns remédios a mais não pregou o olho, foi sua pior noite desde que chegara e não acordou bem. Tomou seu banho logo cedo, e antes das 7h e 30min, já tomou seu café no restaurante do hotel que estava vazio. Não viu ninguém, e sentiu alívio por isso.

Na aula sentiu muita dor de cabeça, sono, medo, angústia, e como não bastasse a aula passou rápida demais, saiu a passos lentos, pegou o ônibus, e desceu uma parada antes, foi caminhando, demorando o máximo de tempo que podia. Chega enfim ao hotel, e dá de cara com Dag, que pra sua surpresa a cumprimenta.

- Olá Vanessa, como você está?

- Bem Dag, e você?

Vanessa deu um sorriso, e não convenceu Dag, que percebeu que ela estava abalada.

- Na correria de sempre.

- Imagino.

- Vem de onde?

- Da aula, e já tenho que subir, porque vou trabalhar daqui a pouco.

- Olha, fica tranqüila e sobe sem medo, pelo menos agora ele não está, saiu com a Bruna e o pessoal, foram lá na Times Square, lamento estar causando isso, aos dois.

Vanessa fica surpresa e aliviada ao mesmo tempo, e agradece.

- Obrigada Dag, de verdade, mais eu tenho realmente que subir.

Vanessa pega o elevador e sobe, toma seu banho, não sente vontade de comer, e fica um tempo no seu quarto. Telefone toca.

- Alô?

- Amiga, como você está?

- Mal, muito mal.

- O que aconteceu, está doente?

- Não Iara, advinha quem está aqui?

- Luan?

- O próprio, mais a Bruna, a Dag e o pessoal da banda.

- Eu não acredito, eu sabia que eles iam pro Brazilian Day, mais ficar no mesmo hotel que o seu, é muita coincidência.

- Isso é horrível, e eu não estou bem.

- Calma Vanessa, fica tranqüila, eu sei que não vai ser fácil, mais tem que agüentar.

- Eu espero sobreviver essa semana e não me quebrar por completa de novo, mais sinto que já começo a me despedaçar. Vou descer, tenho uma reunião hoje na empresa e não posso me atrasar, porque o Richard não vai poder me buscar hoje.

- Ok, amiga. Vai lá e se cuida.

Vanessa desce, não tinha ninguém na recepção nem pelo caminho, vai caminhando sem foco enquanto ia pegar o metrô, era mais rápido e chegaria a tempo, quando já está a uma certa distância do hotel, lembra da sua pasta.

- Droga! Esqueci a documentação, vou ter que voltar.

Vanessa chega no hotel, pega o elevador na pressa e sobe, abre o quarto, pega a pasta, e sai, o elevador estava fechando, e demoraria pra voltar, afinal eram 20 andares, aperta o botão e a porta se abre novamente.

 Susto, sozinho dentro do elevador estava Luan de cabeça baixa, ele também se assusta ao ver quem era, não tinha como voltar agora, Vanessa entra.

CONTINUA...

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