Capítulo 2 (5 mês parte 9)

No elevador Vanessa conversa com Bruna: - Bruna, o pessoal não vai ficar chateado com você por ficar sempre comigo?

- Você quer dizer o Luan?

- Também.

- Não tô nem aí, gosto de você e vim aqui pra isso.

- Ah tá! Obrigada, de verdade. Mais se daqui a uns dias você ser uma garota morta, a culpa não é minha, é sua. KKK’.

Vanessa entra no seu quarto, guarda seu violão, e toma seus remédios. Bruna observa e pergunta: - Tantos remédios, pra quê?

Vanessa não esperavapor isso e percebe que errou em ter tomado os remédios na freste de Bruna, ninguém podia saber, mais responde então: - É, são alguns calmantes, outros pra dormir.

- Você nunca me disse que tomava esses remédios.

Vanessa fica em silêncio.

- Foi depois que veio pra cá não foi? Foi por causa do Luan?

- Olha Bruna, sem isso. - Aponta pros remédios. - Eu não consigo dormir, essa é a verdade, eu não queria mais estou dependente desses remédios sim.

- Ai que raiva.

- Não fique. Já acostumei.

- Mais isso não é certo.

- Mais é o melhor pra mim, no momento. – Vanessa muda o rumo da conversa, o dia já tinha sido cheio demais. - Olha, vamos amanhã no museu de cera? Vou chamar Richard ele conhece melhor que eu, ainda não fui lá acredita?

- Claro que vamos, já ouvi falar desse lugar é onde  tem um monte de estátuas de artistas não é?

- Tem sim, e agora mocinha, cada uma pro seu lugar, o dia hoje foi cheio.

- Tá bom, não vai jantar?

- Não, pesso pra  trazer aqui no quarto.

- Tá bom então, até amanhã e fica bem.

- Claro.

Bruna sai e desce para o restaurante encontrar os outros. Luan a chama num canto.

- Bruna, vem aqui por favor?

- O que você quer?

- Quando você for sair, me avisa táh? Não gosto que fassa isso sem me avisar, você está sob minha responsabilidade.

- Mais você nos viu e ouviu no parque, e aliás, a Vanessa é muito responsável.

- E manipuladora, até o Pexola caiu na lábia dela.

- Olha Luan, eu não tô a fim de discutir tá? Se não quer se irritar então pára de seguir a gente, vamos jantar, e já que é pra te avisar, amanhã a gente vai sair de novo.

-  Olha eu não segui ninguém ok? E vão aonde afinal?

- Ela vai me levar com o Richard no museu de cera de Nova York.

Luan pensa alto: - Richard o namoradinho dela.

- Não ele não é namorado dela e ele é super legal também e...

- Não precisa dar explicações sobre ele, não quero saber ok? Obrigado por avisar.

- De nada maninho.

Todos jantam, estavam gostando muito da estadia em NY, em seguida se dirigiram aos seus quartos. Bruna dormiu rápido, estava muiito cansada, já Luan foi diferente.

Deitado na cama, tentava processar tudo que tinha acontecido naquele dia, afinal desde que chegou.

- É estou eu aqui, em NY tentando dormir, sabendo que ela está bem ao meu lado, e o pior de tudo é saber que nada mudou, ainda sinto alguma coisa por ela, que raiva meu Deus! Ver ela ali, frágil novamente em meus braços, sentir vontade de abraçá-la, beijá-la. - Para Luan! Lembra do que ela fez com você? Então para de imaginar essas coisas, eu tô bem, e ela também parece estar. Mas ela estava com a fisionomia tão cansada, abatida. Não, ela fisicamente não parece estar bem. Mas isso não importa, e amanhã terei que aturar minha irmã sair com ela e o “namorado” americano, eu mereço!

- Mas ouvir o que ela disse no parque, que “ainda é dificil”? Será que ela ainda pensa em mim? Bom pelo menos ela sabe que eu procurei outras mulheres, e isso foi bom de ouvir, mais e quando ela disse : “eu não consegui continuar”, se ela soubesse que eu nem tentei, só busquei diversão? Bom não é necessario, cada um seguiu seu caminho e eu preciso parar de pensar essas coisas, não vale a pena, quando eu voltar pro Brasil tudo vai ficar bem e voltar ao normal.- Cheio de indagações e confuso com seus sentimentos Luan adormece.

Com Vanessa não estava sendo diferente, só que com um grau de intensidade maior, os remédios de nada adiantaram, não conseguia dormir, e a dor voltara intensamente, lembrava do toque de Luan, o afago nos seus cabelos.- Agora curtos. - o seu calor, o sussurro garantindo que ficaria tudo bem. Doia, cada lembrança como se a perfurace por dentro, lembrou da repugnância de Luan ao vê-la quando chegou no hotel, do tom que a tratou assim que o médico foi embora, e sabia que nunca mais teria volta, era inútil alimentar esses pensamentos, só iria machucar-se mais, precisava parar, mais como? Sabendo que ele estava ali, ao seu lado dormindo nesse momento? Dividiam o mesmo espaço agora depois de meses, e não estava sendo fácil, pelo menos pra ela. Disse por fim então:- Mais 4 dias Vanessa, seja paciente. E adormeceu em seguida, quando o sol já começava a nascer.

CONTINUA...

Recadin pro cês:

Gente, não é querendo ser chata, mais eu peço os comentários porque é super chato escrever e não saber o que estão achando, eu sei que muita gente lê a #Fic, e isso é ótimo, mais que não comentam na maioria porque não tem Blog,  quero ressaltar mais uma vez que sua opinião é MUITO importante, portanto estou abrindo excessão aqui. A partir de agora Comentem pelo #Twitter quem tiver claro, sempre estarei vendo no meu TT pessoal que é esse @vanesssinhaa. Não precisa seguir, só comenta, em respeito a mim e aos leitores (as) da #Fic. De acordo? Ou como sempre pesso, se gostam da #Fic, indiquem, fassam ela crescer, não é só minha é de vocês também, e peçam pros amigos, fãs, pai, mãe, cachorro, papagaio lerem e comentarem, SEGUNDO VOCÊS, ELA É MUITO BOA. Então o que é bom eu comento e indico não é verdade?

Encarecidamente:

Vanessa Gomes

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