quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Capítulo 3 (Parte 37)



Dois carros estavam prontos pra sair, o de Luan que ele mal dirigia, salvo alguns momentos quando estava em Londrina e o de Amarildo. Bruna entra com os pais de propósito, e ainda sorri pra Vanessa que fica desconcertada, mais  criou coragem em desafio seguia pro carro dos pais de Bruna.

- Hey, eu vou sozinho então? – Luan grita enquanto Vanessa virava em sua direção.
- Luan as pessoas vão nos ver chegar juntos e...

- Não vai ter imprensa lá Vanessa, só os convidados que vão estar todos lá dentro certo? Confia em mim, vem, vamos comigo?

Tinha como resistir quando ele pedia com aquela cara? E ele sabia disso, Vanessa abre a porta do carro senta e coloca o sinto. Luan faz o mesmo muito satisfeito por tê-la ali do seu lado.

Ficam alguns momentos em silêncio, mais Luan não conseguia ficar assim por muito tempo e começa a falar.

- Obrigado por ter vindo, a Bruna tá muito feliz. – Ele queria dizer que “ele” é quem estava feliz na verdade, mais parece que Vanessa advinhou isso.

- E você? Está? Não se importa pelo fato de me hospedar na sua casa? – pergunta em dúvida.
Era ele quem tinha tido a idéia nunca iria odiar isso. – De forma alguma, somos amigos lembra? E estou muito feliz por ter vindo, não sabe o quanto.  – Tira a mão da direção e põe sobre a de Vanessa em sinal de carinho, a mão dela pousava sobre sua coxa e o calor das mãos de Luan a fizeram sentir um arrepio, ele a olhava profundamente nos olhos, era hipnotizante.

- Luan a curva! – Vanessa grita, ele vira a tempo assustado e depois ri.

- Você ri? Maluco. – E o acompanha na risada.

- Me desculpe, eu me distraí.

- Eu percebi, agora vai dirige isso direito antes que eu tome a direção ok? Quero chegar viva na festa da sua irmã, afinal, quanto tempo de habilitação você tem? – Pergunta em dúvida.
- Hey! Eu dirijo bem tá? Confia em mim.

- Pior que eu confio. 

Os dois começam a rir, estavam descontraindo o ambiente e Vanessa demonstrava estar tensa, e logo reconhecem o local da festa, devia ter mil luzes ao seu redor e vários carros estacionados. 

- Chegamos!

- Eu percebi – Vanessa fala incrédula – será que estou vestida para a ocasião certa? Ou viemos para a festa errada?

Luan ri alto: - Estamos no lugar certo, e você está linda – Vanessa cora as bichechas – mais tá muito exagerado?

- Não, está perfeito eu acho, mais o porte disso tudo aqui está me assuatando, confesso. - Apontava pra decoração de fora, inúmeras luminárias e arranjos por todos os lados, eles ainda permaneciam sentados dentro do carro.

- É melhor a gente descer – Luan indica com a cabeça na direção de seus pais e Bruna parados na porta de entrada a espera deles dois.

Vanessa respira fundo e desce do carro, não espera por Luan, segue direto ao encontro da dona da festa, Luan vem em seguida, Bruna estava deslumbrada com o que via e a satisfação dos seus pais e de Luan era extremamente visível.

- Bom eu vou entrando certo? – Vanessa os surpreende, Luan não entendia suas palavras franzindo a testa e unindo as sobrancelhas enquanto ela falava.

- Não vai entrar junto com a gente? – Bruna tira as palavras da boca de Luan.

Vanessa a olha se desculpando e diz: - Esse é um momento família, só de vocês e não ficaria bem eu...bom, então eu vou indo certo? Os vejo lá dentro.

Inconformado Luan a observa caminhando até a entrada, queria entrar com ela, poder segurar sua mão mais volta a realidade quando seu pai põe as mãos em seu ombro dizendo: - Deixa o tempo resolver isso filho, ela tem razão, daria o que falar, agora vamos? – Ele faz sinal que sim e a família Santana caminha para o evento.

O local era deslumbrante, amplo e muito iluminado, nuca vira um espaço tão enorme, tinha muito verde, grama, luz. As mesas estavam num canto separado, tinha um palco exclusivo, outra área com sofás e decorada pra tirar fotos, e a parte da discoteca estava lotada. Som alto, muita gente e Sorocaba estava lá, viu quando Vanessa entrou e observava o ambiente, e percebeu quando Luan entra em seguida com sua família, não tinha dúvidas, eles tinham chegado juntos. Ele conversava com Anderson e Arnaldo. Ambos perceberam pra quem ele olhava.

Não só eles, todos convidados tiraram a sua atenção para Vanessa, com a mesma pergunta em mente: - A ex do Luan aqui? Mais Bruna entrava em seguida e esse pensamento foi esquecido, por alguns instantes.

Vanessa localiza Nanny e Iara e vai em sua direção, ainda não tinha visto Sorocaba.

- Meninas! Estão lindas. – Elogia como estavam vestidas.

- Olha quem fala, seu vestido tá perfeito. – Iara elogia.

- Fui eu quem ajudei a escolher, tenho bom gosto obrigada. 

- Nem se acha né Nanny? – Vanessa ri – chegaram cedo aqui? 

-  Quase agora, e você como foi?

- Iara do céu, foi tranqüilo até agora, vim no carro junto com o Luan, mais preferi entrar sozinha, já deu pra perceber o abalo que causei aqui quando entrei imagine se entrássemos juntos.
- Ainda estão na fase “amigos” – Nanny desenha as aspas no ar.

- Somo apenas isso Nanny. – Iara ria do jeito que Vanessa fala  enfatizando o “apenas”.

-  Ah é? Deixa a Mary saber disso amiga! Você tá frita.

- Eu sei Iara, eu sei disso. – Ri tensa.

- Se prepara porque vem coisa por aí. 

Vanessa fica sem entender a colocação de Nanny.  : - Coisa? – Ela vira e a sua direita ele vinha em sua direção, Sorocaba. Do outro lado Luan observava, tirava algumas fotos com a família, e não gosta nada do que veria em instantes.

- Boa noite.

As três respondem ao memso tempo e ele abraça uma a uma, dessa  vez seu abraço com Vanessa foi diferente, rápido, frio, envergonhado.

- Estão lindas! – Elogia. – A festa tá perfeita não é verdade? – Tenta puxar assunto.

Conversam alguns instantes até que Iara puxa Nanny num canto e deixa os dois sozinhos.

- Acho que isso foi de propósito. – Vanessa ri falando da atitude das amigas.

- Precisamos conversar não é? 

- Esse não é o melhor lugar pra isso.

- Vamos ali, está mais reservado. – Insiste.

- Sorocaba...- fala em negação.

- Eu já esperei mais de um mês, por favor, me deixe pedir desculpas, me explicar, não vou me demorar, juro.

Vanessa acente e segue com ele até um lugar mais distante, próximo a saída, estava mais tranqüilo, menos barulho e movimento.

Luan observava os dois caminhando juntos, e passa rápido até o bar onde estavam servindo os drinks, Anderson percebe e vai em sua direção. Luan pede uma bebida pra tentar aliviar a sensação, uma pessoa pega em seu braço.

- Não exagere só por isso. – Anderson falava.

- O quê cê tá dizendo? – Fica sem entender.

- Eu vi a Vanessa saindo com o Sorocaba, então não exagere nem desconte na bebida, eles devem apenas conversar ok?

- Me deixa Anderson!

- Não, isos também é minha responsabilidade, ou você quer dar outro tipo de show na festa da sua irmã?

- Isso não.

- Portanto me escute.

- Porque isos agora hein? Essa preocupação toda?

- Eu tenho culpa nisso Luan, você pode não acreditar mais eu mudei, me arrependi, sei que separei duas pessoas que se amam, e quero me redimir. Não sabe o quanto é difícil entrar naquele escritório e não ter a mesma relação que tínhamos, não só com você mais com toda equipe. – Parecia sincero.

-  Toda ação gera conseqüência.

- Eu sei, estou vendo isso. Olha, eu ouvi por alto você conversnado com o Rober sobre...

Luan lembra do que falou e se exalta: - Você ouviu nossa conversa?

- Sim e não concordo com o que quer fazer, eu tenho outros planos.

- Olha, eu não quero sua ajuda. – Levanta e vai saindo.

- Me ouve e vai ver que é melhor do que o Rober te falou, sabe que ele viaja.

Só porque Anderson tinha razão Luan parou e o ouviu, o que falava tinha sentido, explica tudo, como e o que devia fazer.

- Se der certo, não se preocupe com o que acabou de ver a instantes.

- Eu não devia confiar em você, mais faz sentido, eu topo ser dessa maneira.

- Então, amanhã?

- Amanhã.

- Volta pra festa, e esquece isso – tira o copo de suas mãos – pelo menos agora tá?

- Beleza.

Luan volta e no fundo percebe que Anderson queria se redimir, sempre tinha melhores idéias que Rober, não tinha dúvidas, e da forma que ele disse, tinha que dar certo, não teria erro.
Mais enquanto conversava com seu empresário, foi demorado enquanto explicava tudo, percebeu que Vanessa ainda conversava com Sorocaba, snetado em um dos bancos, era impossível não sentir ciúmes. – Fecha o punho tentando aliviar a tensão e vira ignorando sme sucesso o que acontecia. Teria que mudar essa situação,sabia que seu amigo estava apaixonado, e com razão, ela era encantadora, mais só podia haver um, e ele mostraria que era o melhor.

CONTINUA...
O que será que o Anderson falou hein amores?
E como está a conversa de Vanessa e Sorocaba?
AGUARDEM.
A noite aqui, tá só começando.
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@FanficUmaHdAmor e @vanesssinhaa
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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Capítulo 3 (Parte 36)



Os passos da pessoa eram audíveis e urgentes, ao mesmo tempo que muito sutil, a porta se abre e se depara com o sorriso de Marizete dando boas vindas. Fica mais tranqüila e entra ganhando em seguida um abraço.

- Onde está a Bruna?

- Está lá em cima, tão acabando de arrumá-la, você precisa ver a esteria que ela está.

- Eu imagino, são 15 anos afinal, só se faz uma vez, e a festa deve ser...

- Ah, nem me fale nessa festa, mais venha, vamos lá em cima, acredito que também queria se arrumar, mais antes tem que guardar essas coisas não é mesmo? – Marizete era um amor de pessoa, calma, era fácil ficar bem ao seu lado, ela transmitia segurança e confiança, não tinha urgência, curiosidade, ou malícia, parecia que nada tinha acontecido entre Vanessa e o seu filho, a estava tratando como da primeira vez que pisou ali.

Subiam as escadas, será que ele estava ali? No seu quarto talvez, deitado em sua cama, descansando, ou dormindo um pouco antes da festa? Será que a qualquer momento ele apareceria fingindo surpresa pelo corredor? – Vanessa se perdia nos seus pensamentos. 

Passa pelo quarto de Luan, a porta estava fechada, a mobília da casa tinha mudado, mais o ambiente aconchegante e quente permanecia intacto.

- Preparei esse quarto.- Fala sorrindo enquanto abre a porta.

- Está perfeito – deixa as malas no chão e vira-se falando: - Posso ir ver a Bruna?

- Claro, ela está no quarto, você sabe o caminho não? Vou lá embaixo terminar de organizar umas coisas, fique a vontade. – Vira-se pra porta – É mais uma coisa, obrigada por ter vindo, ter ficado em nossa casa, ela está muito feliz, todos aqui estão feliz com sua vinda, não duvide disso.

Sozinha. Vanessa escuta os passos de Marizete indo embora, estava processando tudo, mais uma vez ali. Pega o presente de Bruna nas suas malas e é rápida, atravessa o corredor a passos urgentes, parecia correndo com medo de algo, igual a quando voltamos a noite da cozinha com medo de alguma assombração. Chega a porta de Bruna, bate abre devagar e pede licença.

Ri do que vê, três pessoas estavam em cima de Bruna, uma fazia o cabelo, outra a maquiagem e outra a unha, típico dela.

- Hey patricinha o dia de debutante não foi suficiente? – Vanessa fala descontraída.

- Pode rir...pode rir tá?

- Sim eu posso, não me deseje passar por isso, porque já passei mesmo, então, te digo, o melhor ainda está por vir. Você está ficando linda. – Fala se aproximando.

- É disso que vou gostar no final. – Bruna levanta, se livrando das pessoas que a cercavam e vai abraçar Vanessa.

- Bruna! Cuidado, vai acabar com sua unha, seu cabelo - olha pros três parados a sua frente se desculpando – a culpa não é minha se a “arte” de vocês for destruída. 

Bruna ria, mais não se importava, ainda tinha a pureza e ingenuidade de menina, em meio a esperteza e vivacidade que transparecia, era mimada sim, a voz de criança, mais tinha ainda um “q” de adulta, mais ligada que Luan. – Vanessa ri ao pensar assim e Bruna a olha sem entender, Mais não pergunta nada.

- É uma pena que não pode abrir seu presente. 

- Quem disse isso?. – Fala pegando o pacote. – Aqui tem muito sprayi secante. – Mostra a unha rindo.

- Garota esperta! Abre então, espero que goste, mesmo hein?

Bruna começa a abrir o pacote, era uma caixa muito bonita e colorida e dentro dela uma jóia, um colar lindo de ouro com um pingente de uma menininha, bem delicado.

- É lindo, ah adorei!

- Que bom que gostou, agora vou deixar te arrumarem, você tem que ficar perfeita.

- Olha, vai se arrumar também que eles vão fazer o seu cabelo.

- Meu cabelo? 

- Você também tem que estar perfeita.

- Bruna, onde está o...

- Luan? Ele chegou de viagem cedo, e está lá no local da festa com papai, organizando tudo d eperto, só eu que não vi nada até agora, mamãe chegou de lá agorinha e disse que eu vou gostar.

- Tenho certeza disso. – Vanessa sai e vai tomar seu banho mais tranqüila, ele ainda não estava, isso era bom, mais poderia chegar a qualquer momento. É rápida, toma seu banho, coloca seu vestido e vai mais uma vez ao quarto de Bruna. Ela já estava pronta.

- Fizeram um ótimo trabalho em você.

- Agora é a sua vez, antes d etudo, que vestido é esse? – Pega na sua mão e a faz dar uma volta. – É lindo.

- A ocasião merecia. Por falar em ocasião, a senhorita sabia desde o começo que a Nanny não ficaria aqui?

- Claro. – Ri.

- Eu sabia disso.

- Se você soubesse do início, sme estar no avião que ficaria aqui sozinha, você viria?

- Talvez.

- Fiz o certo então. Não fica brava? – Faz voz de criança com dengo.

- Não, não fico, só porque é você.

- Êba, eu sei que você me ama – a abraça.

- Não é a toa que consegue tudo que quer.

Se faz de inocente: - Eu? Imagina.

Riem enquanto começam a arrumar Vanessa, ela pede pra prenderem seu cabelo num coque e manter sua franja de lado, já que seu vestido era um tomara-que-caia queria deixar seus ombros a mostra. A maquiagem deixava os olhos marcados ao mesmo tempo que dava leveza e suavidade ao rosto.

Quando acabaram tudo já eram quase 21h, o pai de Bruna já havia chegado, iriam com ele pro local do evento, isso significava que Luan também já estava em casa.
Luan tinha acabado de chegar com seu pai, sua mãe já estava pronta, se certifica se Vanessa já estava lá, abre a porta do seu quarto e vê suas malas, sua mãe tinha lhe falado que ela estava com Bruna, mais ele parecia não acreditar, queria vê-la de imediato mais precisava d eum banho, e estavam atrasados.

É rápido, penteia o cabelo com mais cuidado e calma, queria estar impecável, põe uma camisa branca por baixo, uma jaqueta preta por cima, calça escura e tênis, iria bem a sua maneira. Coloca uma dose a mais de perfume e ensaia no espelho o que diria quando a encontrasse: - E aí? Tudo bem? Senti sua falta. Não cara, perguntar isso logo não cai bem.  – Decidiu não pensar mais em nada, iria abraçá-la e tentaria dizer algo que saísse na hora, só teria cuidado pra não falar besteiras. Dá mais uma olhada no espelho, faz caras e bocas pra ver seu melhor ângulo, já se preparando pras fotos e resolve sair.

Surpresa, no mesmo corredor, também saiam do quarto Bruna e Vanessa, rindo de algo, Luan para na sua porta e fica olhando e se perguntando se ela era realmente real. Ela estava linda, o vestido lhe caia bem, seu sorriso era hipnotizador. Até que as duas percebem sua presença e param de rir. Vanessa fica mais tensa e é puxada por Bruna.

- Como estamos?

- Lindas. – Não havia outra palavra para descrever a perfeição.

- Eu sabia, só queria confirmar. – Bruna fala enquanto Vanessa corava as bochechas ao ver os olhos de Luan sobre ela.

- Oi. – Consegue falar por fim. Lun não diz nada e apenas a abraça, Vanessa toma uma dose extra daquele perfume, inalando o máximo possível.

- Que bom que veio.

- Se eu não viesse estaria morta amanhã, eu tenho um pouco de amor a minha vida. – Todos riem.

- Vamos, ainda não é meu casamento pra chegar atrasada na festa, ok?

Luan dá a frente pra elas e é o último a seguir pelo corredor, caminha a passos lentos observando a figura a sua frente, ainda não acreditando que ela estava ali, que aquilo parecia mais um sonho e pensando no que estava preparando pra depois daquela festa, iria arriscar e teria que dar certo.

CONTINUA ...
E aí amores? 
O que Luan pensa em fazer hein?
Palpites?
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Leitoras mais lindas do mundo *-*
Não sei se sou só eu, mais pra quem tá fazendo a maratona de provas, Boa Sorte
E que venham as férias!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Capítulo 3 (Parte 35)


Vanessa ficou ainda mais apreensiva, já fazia mais de um mês que tinha tido algum contato com Sorocaba, e sim, ele estaria na festa. Vanessa pensava isso enquanto arrumava suas malas na quinta a noite, viajaria com Nanny na sexta, quando saíssem iam direto do trabalho, chegariam no horário do mesmo vôo de Iara, já tinham combinado de se encontrar.

Ela começava a colocar pilhas de roupas, parecia que iria passar dias, para apenas um final de semana, mais era muito indecisa, teria que ter coisa sobrando. Comprou um vestido exclusivamente pro aniversário de Bruna, Nanny a ajudou a escolher. Durante a semana Bruna já tinha ligado várias vezes, parecia que tinha medo, ou não acreditava que Vanessa realmente fosse, teve que ler para Bruna por telefone todas as informações contidas na sua passagem, horário, local de destino, até ela acreditar por fim.

Ela estava eufórica, eram seus 15 anos e seria a festa. Por isso Vanessa escolheu um vestido para a ocasião, era bonito, ousado e deixava a mostra seu estilo meigo  e simples.



Luan também estava nervoso pela vinda de Vanessa, ela estaria na sua casa, dividiriam por mais de um dia o mesmo metro quadrado. Tudo teria que estar perfeito para a sua chegada mais Marizete brigava com ele.

- A festa da Bruna não precisava ser desse porte, você a mima demais e acaba estragando a menina.

- Bobagem mãe, não vai ser essas coisa não. – Fala tranqüilo.

- Ah não? Uma festa pra mais de 300 convidados, toneladas de coisas para ornamentar, fotógrafos, fora seus amigos famosos, e pior, a Bruna nem gosta disso né? 

Luan não parava de rir. - Manhê, fica tranqüila, a Bruna merece, ela é mimada eu sei, mais me deixa fazer isso, são 15 anos né? E é melhor do que você arrumar a bagunça da festa no final.
- Isso e a única coisa boa, mais eu quero que a sua irmã faça por merecer entende? Ela tem que aprender a ganhar as coisas, nada é fácil e preciso cortar os mimos.

- Depois da festa começamos esse processo certo? – Não adiantava discutir com Luan, ele gostava da irmã e continuaria a fazer isso.

- Certo. – Marizete encerra a conversa.

Luan pediu pra organizarem pra Vanessa o quarto que ficava de frente pra lagoa de seu condomínio, era mais arejado e claro. Nanny ficaria no quarto ao lado.

Bruna  tinha saído bem cedo, teria o dia de debutante, passou a semana fazendo fotos para seu aniversário, estava imersa em tudo, Luan voltou para SP, cumpriria dois shows da agenda e viria direto pro aniversário de Bruna.

No Rio, Vanessa se preparava pra pegar o vôo com Nanny.

- Pegou tudo?

- Sim.

- Não tá esquecendo de nada?

- Não  Nanny. – Falava sem paciência.

- Tem certeza?

- Tenho, vamos o táxi já está nos esperando.

Partem para o aeroporto, o vôo sairia de 14hrs. Tinham trabalhado duro pra adiantar o serviço que não seria feito pelo resto da tarde, pelo menos Nanny, porque era fácil ser amiga da chefe.

Já dentro do avião, Nanny começa a conversar: - Eu tenho que te falar uma coisa. – Estava tensa e morde o canto da boca.

- O que foi agora hein? Me conta...quando você faz essa cara... – Vanessa desconfia.

- Olha, bem...eu...eu não vou ficar na casa do Luan.

- O quê?! Mais como não vai!? Eu...

- É, vou ficar no mesmo hotel que a Iara, eu liguei pra ela – Vanessa a olha com uma cara que a faz corrigir o que disse – quer dizer, tá bom vai, eu peguei o número no seu celular tá bom? E pedi pra reservar um quarto pra mim, no mesmo hotel que ela.

- Mais porque fez isso Dayanne? – Fala brava.

- Ah Vanessa, só você tem o direito de ficar lá tá bom? E ponto final, a Bruna, o Luan vão entender. E você também.

Vanessa estava confiante em Nanny, era como se fosse seu apoio lá dentro e agora se via perdida, seria complicado. O vôo passa rápido demais, parecia que o tempo corria contra ela, já estavam em Londrina, eram quase 17hrs. Iara já estava no aeroporto, seu vôo tinha chegado primeiro questão de minutos.

Vanessa a vê primeiro, sentada e grita como nos velhos tempos: - Iara! – a mesma vira-se e reconhece a voz, era sua amiga. Se abraçam forte, era como se nunca estivessem longe uma da outra, tinham uma ligação bela de irmãs.

- Hey to com ciúmes hein? – Nanny fala.

- Você rouba minha amiga e ainda fica com ciúmes? Injustiça hein? – Iara ri.

- Mal se conhecem já vão brigar? Não, por favor. – Entra na brincadeira.

- Bom, nos separamos aqui e nos vemos mais tarde certo. – Nanny fala olhando pra Vanessa.

- Meninas más. – Fala irritada enquanto Iara ri. – Queria ir com vocês.

- Mais não vai não, seu destino é outro, nos vemos na festa e manda beijo pra Bruna. – Iara fala . – Seu táxi está ali, quer o endereço?

- Não precisa, eu lembro, obrigada por me abandonarem. – Vanessa vira e vai até o táxi, olha as duas conversando andando em outra direção, parecia que se conheciam a anos.

Dá o endereço do condomínio, começava a anoitecer. O frio começava a invadir sua barriga, será que ele estava lá? Será que ele a esperava? Começa a reconhecer as ruas, estava próximo, um portão se abre e o carro entra dentro do condomínio, dá o número da casa e para em sua frente, estava iluminada, e dava pra perceber que lá dentro tinha pessoas e movimento, desce, paga a corrida e fica fitando a residência a sua frente, nunca pensou voltar ali, entrar ali, e estava o fazendo dessa vez, faz uma pequena oração em silêncio, pega suas malas, e se dirige a porta, toca a campainha e aguarda a porta ser aberta.

CONTINUA...
Só tenho uma coisa a dizer: Aguardem essa festa amores, e o pós dela.
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@FanficUmaHdAmor e @vanesssinhaa
Ânônimos se identifiquem certo? com nome ou TT