Capítulo 3 (Parte 39)

A festa continuava rolando e entrava pela madrugada, muitos drinks, risadas e os flashs não paravam. Nem os olhares pro ex...novo casal? Luan não largou Vanessa, mais não precionava, fazia o papel de “melhor amigo na balada”.

Todo mundo acabou deixando eles que meio a sós. Enquanto eles se fechavam em um mundo criado só pra eles naquela noite, o resto do mundo acontecia.

 

Havaianas personalizadas com a foto de Bruna foram entregues a todos, alguns convidados começavam a ir embora, restavam poucos, ainda dançando com Luan Vanessa vê ao longe Anderson conversando com Nanny e Iara, Bruna passava por perto, parou ouviu um pouco da conversa, disse algumas coisas sorriu e voltou a dançar com seus amigos, as primas de Luan não paravam de olhar pra eles e comentarem.

- O que foi? – Luan pergunta parando e pegando em sua mão, Vanessa a puxa.

- Eu...tô me sentindo constrangida Luan, as pessoas falando, nos olhando, como se fosse errado, na verdade pra elas é errado. – Se sentia angustiada e transparecia na voz.

- Quer que eu pegue o microfone e explique tudo pra todos? – Luan falava sério.

- Não, não! Você não deve explicações, é apenas isso está me incomodando. Olha ali, suas primas nos olhando e comentando. – Vanessa aponta pra elas com a cabeça e Luan olha na mesma direção.

- Não liga pra isso, quer sair daqui? Quer ir pra casa?

Vanessa olha a hora, já eram 3h da manhã.

- Nossa, já é isso tudo? Nem percebi.

.Luan pergunta mais uma vez: - Quer que eu te leve?

- Mais se a Bruna não gostar, seus pais, tem as meninas também, e você...

- Eu posso te deixar e voltar se quiser, a festa inda vai longe pelo visto.

- Você faria isso? – O olha agradecida.

- Claro. – Sorri.

- Então vou falar com Bruna, seus pais e com as meninas me espera? Não demoro tá?

- Te espero no carro. – Luan fala tirando as chaves do bolso.

Vanessa explica pra Bruna e ela parece não se importar, Marizete e Amarildo estavam numa mesa com outros familiares, Vanessa não teve coragem de falar com eles, eles entenderiam, pensava.

Nanny e Iara dançavam com os meninos da banda e Arnaldo Junior, que se deram super bem, Nanny jurou ligar pra ela amanhã pra pegarem o vôo, sairiam a noite. Vanessa fez Iara e Nanny prometerem que realmente faria isso e que iriam se ver amanhã e pegariam o vôo juntas. Sob olhares maliciosos Vanessa partiu dizendo que Luan a esperava.

Vanessa saiu andando rápido, os saltos nas mãos, coração acelerado, ele a esperava lá, no banco do motorista, batia as mãos na direção e balançava a cabeça em algum ritmo, deveria estar ouvindo alguma música, Vanessa ri dessa cena no escuro, ele era tão moleque, e amava isso nele.

- Podemos ir. – Fala ao seu lado e dando a volta até o carona.

- Você me assustou! 

- Percebi que estava empolgado. – Os dois riem. – Tem certeza que quer dirigir, percebi que bebeu alguns drinks a noite toda.

- Eu estou bem, é só não olhar pra...- Luan olha em direção a suas pernas e ri, ele iria falar mais Vanessa o interrompe.

- Eu entendi tá? Portanto foco. – Aponta pro caminho com as duas mãos indicando a direção.

A volta foi rápida, conversavam sobre os convidados e riram muito de Rober ele estava incrivelmente maluco na festa. O portão do condomínio se abre e o carro de Luan entra, segue pelas “ruas” silenciosas da madrugada, mais era absurdo imaginar que alguém acordasse com o silencioso barulho do motor do seu carro importado. Luan procura as chaves, Vanessa estende as mãos para pegá-las Luan não o faz.

- Eu abro pra você, deve estar escuro e duvido que encontre as tomadas.

- Tudo bem. - Concorda

Vanessa desce e instantaneamente cruza os braços, soprava uma brisa fria Luan percebe e é rápido ao abrir a porta.

- Está com frio?

- Um pouco, mais preciso memso de um banho.

Estava escuro como Luan previu, começa a acender as luzes da casa numa agilidade estúpida. Vanessa fica na sala a sua espera, depois que a casa estava toda iluminada ele volta.

- Pronto muié, tudo claro. – Sorria.

- Obrigada, eu vou tomar um banho e dormir, pode levar as chaves se quiser certo? Eu vou ficar bem.

- Tem certeza? – Pergunta em dúvida.

- Claro, prometo não tocar em nada. – Ria – nem quebrar nada certo? Agora volta lá, você é o irmão da aniversariante, precisa estar na festa.

- Só por isso vou voltar, qualquer coisa tem meu número.

- Luan eu vou ficar bem, estou na sua casa, em um condomínio fechado, não corro nenhum perigo, mesmo com a sorte que tenho, seria muito azar cair uma bomba aqui hoje.

Luan ri da forma que ela falava e vai em direção a porta, a olha mais uma vez e fecha.

Vanessa fica ouvindo o tintilhar das chaves, e o suave barulho do carro de Luan dando partida e saindo. Estava sozinha. Sobe as escadas e vai direto pro seu quarto, vasculha suas malas, pega um Baby Doll cinza com a figura de duas vaquinhas em um caror estampada na camisa, e parte pro banheiro, começa a molhar só o corpo, mais decide lavar os cabelos, não sentia sono. Estranho – pensava. Mais algo perturbava seus pensamentos, muitas coisas tinham acontecido, não viu mais Sorocaba desde que estava dançando com Luan. – Sim nós dançamos a noite toda! – Quase gritava em pensamentos. Mais era estranho a forma como se tratavam, o respeito, percebia o cuidado que Luan tinha ao falar, ao tocá-la, ele estava agindo como um amigo, mais no fundo ele a desejava, e agradeceu aos céus por ele ter voltado pra festa.

Troca de roupa, seca os cabelos com a toalha, sentia sede. Desce as escadas com o cuidado inútil para  não acordar alguém, lembra depois que estava sozinha. Vai até a cozinha, passa pela primeira sala, e vai até uma segunda que antecedia a cozinha, observava a mobília a mãe de Luan tinha bom gosto, mais algo chama sua atenção, não estava vendo coisas porque aquilo parcia real e não tinha passado por aquela parte da casa desde que chegou, se aproxima e toca o objeto,  era enorme, cor mogno e tentador, não tinha como não tocá-lo. A sua frente estava um piano. Isso mesmo. Ficou pensando qual o interesse daquilo estar ali, até onde sabia Luan nem ninguém na sua casa tocava piano.

Senta e dedilha algumas notas, fazia tanto tempo...- pensava. – Bom estava sozinha, pela madrugada, e nenhuma casa geminada a que estava, ninguém ia acordar, começa a tocar. 

Era a introdução de Talking to the moon originalmente é tocada ao som de piano. Mais do contrário que pensava, Vanessa não estava sozinha. Com o olhar assustado e quebrando toda aquele ambiente Luan a observava com o violão arqueado. Susto. Vanessa vira e vê aquilo tudo. Instantaneamnete para de tocar e começa a rir. Muito. Incontrolávelmente. Luan permaneica lá, mais surpreso do que irritado, ou medo.

- Mais o que é isso? – Vanessa aponta pra ele agora com o violão baixo. Luan tinha tomado banho, estava com uma calça larga e camiseta, o semblante sério. E ela percebe que ele não tinha ido embora. Ou foi e voltou.

- Eu pensei que era um ladrão...

- Um ladrão que toca piano? Estranho não? – Vanessa começava a rir.

- Poderia estar testando, ah sei lá. – Fica sem paciência – Estranho é você tocar piano. – Aponta pra ela, desde quando?

- É seu? – Vanessa pergunta.

- Você não me respondeu. – Bate o pé.

- Desde pequena tá. – Luan a olha estranho ainda sem entender.

- Você canta – começa a enumerar nos dedos – toca violão, toca piano. Tem mais alguma coisa que eu não sei?

- Bom eu fiz balé, dança de salão, consigo ainda tocar guitarra – Luan olha assustado – mais não me aprofundei muito, teclado e alguns intrumentos de sopro. – Fala sem modéstia.

- Uau! Guitarra? – Balança a cabeça ainda sem processar. – Esse piano é da Bruna.

- Da Bruna? Mais ela...

- Não toca, eu sei. Fui eu quem comprei depois que gravei o DVD ela ficou louca por um, começou as aulas, mais ela não consegue ter foco em nenhum instrumento ou qualquer coisa que produza som. E  ele ficou aí, parado, você foi praticamnete a primeira pessoa a tocá-lo, tirou a virgindade dele. – Luan ri com essa fala.

- E você interrompeu, estava tão emocionante! Mais...você não foi embora?

- Fui, mais voltei em seguida, como imaginei você não cumpriu a promessa de não tocar em nada. – Vanessa faz cara de irritada – apenas fiquei com medo de deixar você sozinha, e quando ouvi o som...

- Veio me defender com o seu violão? Foi engraçado.

- Eu sei, mais talvez funcionasse. Onde aprendeu isso tudo?

- Isso tudo você quer dizer...tocar piano e outros instrumentos?

- E cantar também. – Luan acrescenta.

- Com meu pai. 

- Seu pai?

- Sim, ele era professor de música, piano especialmente. Mais começou a estudar violão e se aperfeiçoar em outros instrumentos quando eu era criança e comecei a tocar o violão do meu tio, e isso virou nossa paixão. – Ela falava com emoção .

- Por isso foi difícil pra você voltar a tocar? – Ela não responde apenas acente com  acabeça, ainda permanecia sentada.

- Bom, não danifiquei nada certo? Está perfeito e eu admito que quebrei minha promeça, desculpe.- Ri e finge arrependimento. – Espero que a Bruna, ou até você se interessem a aprender e não deixar esse menino aqui sozinho. – Aponta pro piano.

- Pode continuar a tocar se quiser. Gostei ouvir esse som.

- Já é tarde, fica pra uma próxima vez certo?

- Promete tocar pra mim?

- Prometo. Agora vou tomar minha água e voltar pro quarto. 

Vanessa sai e vai até a cozinha, não demora e ao passar pela sala Luan ainda estava lá, sentado tocando o teclado do piano, tinha uma suavidade, a qual ele faria se estivesse tocando suas mãos.

- Você consegue. – Luan dá um pulo e Vanessa ri.

- Não tão bem quanto você. Não entendo, você nasceu pra música e porque não seguiu esse caminho, preferiu...

- Números? Cálculos? Problemas? É mais fácil lidar com tudo isso do que com sentimento, a música enquanto você toca, canta, deixa seus pensamentos soltos, não temos controle com nossos sentimentos eles afloram involuntariamente.

- Sei bem o que é isso.

- Eu não saberia lidar, lembrar de momentos, pessoas. Prefiro meus números. – Ri mais um sorriso sme graça por admitir sua fraqueza. – Boa noite...quer dizer, bom dia!

- Por falar em dia, logo mais iremos sair.

- Sair? – Pergunta em dúvida.

- Quando eu ia voltando pra festa a Bruna me ligou, falou com suas amigas e o Anderson...

- Eu vi eles conversando durante a festa. – Confirma.

- Marcaram um passeio pra amanhã, aqui perto, o Anderson vai com a namorada e convidou as meninas, a Bruna quer ir a todo custo, meus pais também vão...

- E eu tneho que ir?

- Não se você não quiser. 

- Com o Anderson?

- Eu sei mais...

- Não, eu não me importo, isso é bom, ele está se redimindo, mais e o nosso vôo?

- Voltaremos a tempo, prometo.

- Ok, sem problemas.

- Mais acho que de lá iremos deixar vocês no aeoporto, portanto.

- Eu levarei minhas malas sem problemas.

- Fecho então. – Luan falava radiante. – Brigado por ir, a Bruna...

- Eu já conheço ela suficiente pra saber que poderia me matar.

Os dois riem.  

- Vou subindo. Té mais tarde.

- Té.

Vanessa sobe e Luan ainda fica ali, congelado naquela sala, tocando o teclado do piano, imaginando as mãos dela, seu toque suave parecia ainda estar ali. 

CONTINUA...

Gostando amores?

Preparem os coraçõezinhos certo?

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Anônmimos sem identificação não conto, e não gosto d f antasmas, portanto, se leem e gostam comentem por favor?

@FanficUmaHdAmor @vanesssinhaa.

;*

Amores se não acompanham ainda, tratem de se atualizar da #Fic da Amannda @CartasProLuan Top demais 

http://cartasproluanfanfic.tumblr.com/capitulos