Capítulo 4 ( Parte 7)

Luan a olhava sem entender, processava o que estava a sua frente, o cabelo levemente amassado, uma calça de algodão cinza folgada, camisa branca e chinelo, estava bem a vontade e sua cara demonstrava o cansaço do dia e do show e as dúvidas, Vanessa ainda aguardava em silêncio, era sufocante, ele estava apoiado na porta indiretamente tapando a passagem, o que a constrangeu.

- Eu posso entrar?: - Pergunta em dúvida.

- Claro. – dá passagem e ela entra prestando atenção no cômodo, estava com tanta pressa que nem percebeu a decoração, moderna, iluminada e requintada, vasos grandes de canto, um  closet  fora do comum, com outros móveis num design moderno, muito vidro, de canto a cama estava bagunçada como quem rola várias vezes por ela, uma mala de canto aberta e bagunçada, uma camisa xadrez jogada no chão perto do banheiro. Típico de Luan, ela sorri de canto pensando nisso, e ele permanecia em silêncio.

-  O que está fazendo aqui – fala sentando na beirada da cama, ela permanecia em pé a sua frente – as 3h e 30min da manhã?

- Não gostou de me ver? – o olhava decepcionada, era mais difícil encarar frente a frente do que por telefone.

- Não sei. – olha pro lado – era pra você estar em Recife agora, dormindo depois de se divertir num show. – sua voz não tinha ciúmes, mais decepção, tristeza talvez e vê-lo asism cortou o coração.

Vanessa abaixa na sua frente e se apóia em seus joelhos, observa sua mão e percebe que ele usava a aliança de compromisso, se sente constrangida por não estar com a sua, que ficou na mala. - Eu não conseguiria dormir em paz sem te ver, sem conversar, sem me explicar.

- Não precisa explicar Vanessa, você tentou me ligar, eu não atendi, que diferença faria? Você teria ido de qualquer forma, eu não te impediria disso. – parecia enchergar o óbvio. – você é livre.

- Eu não faria nada que não te fizesse bem, eu queria que você tivesse do meu lado, pra falarmos tudo pra ele, mostrar que eu estou com você, foi horrível pra mim e muito constrangedor, quando me ligou eu fiquei sem chão, morrendo por dentro, porque sabia como estava se sentindo, como ficaria e não estar aqui, agora pra dizer que...

- Não precisa, eu confio em você. – a olha intenso, ela sabia que ele falava a verdade, mais estava magoado, falava baixo, quase inaldível.

- Luan, eu viajei 3h, acordei o Rober que não duvido nada daqui a pouco ele me matar por isso, briguei com minha mãe esse final de semana todo, tô aqui morta de cansada, corri contra o tempo tudo pra ver quem? O Sorocaba? Posso fazer o caminho inverso se quiser, só espero chegar a tempo...- diz ressentida.

- Você faria isso? – pergunta em dúvida.

Meu Deus, como ele pode ainda acreditar! – Não, não faria, porque tudo que eu quero e preciso está aqui, bem na minha frente, e mais ninguém é capaz de me levar a fazer uma loucura dessas a não ser você. – as suas palavras queimavam nos olhos de Luan enquanto dizia com tanta convicção, levanta-se – obrigada por me ouvir – vira-se até a porta.

Iria deixá-lo sozinho, agora tinha certeza que ele não estava com raiva, um pouco de ciúme, talvez, mais ele estava triste, não entendia isso, seria por ela não estar no “show dele”? Como disse pelo telefone? Mais ele estava cansado, daria esse tempo a ele, não insistiria mais.]

- Aonde você vai? – pergunta ainda sentado.

- Pro meu quarto, preciso descançar, quando quiser conversar, tomar uma posição, estarei pronta no 262. Até mais tarde, ou até quando der...- vira-se dando um tchau inibido com a mão direita e fecha a porta, com lágrimas caindo sobre seu rosto.

Passa seu cartão na porta e abre, agradecendo por não travar, tira suas sandálias e as joga num canto, prende seu cabelo num rabo de cavalo deixando alguns fios loiros soltos, imita Luan e senta na cama desanimada, pelo menos tinha tentado, mostrou pra ele que ele era importante, cabia agora esperar. Levanta e vai até sua mala, abre e tira uma nécessaire, mais antes vê uma peuena caixinha, abre e tira de dentro um objeto prata, sua aliança e coloca no seu devido lugar, no dedo anelar esquerdo, direto no coração, se olha no espelho, e pega o demaquilante e molha num pedaço de algodão, precisava tirar a maquiagem, detestava, porque desmoronar na cama era sua real vontade, talvez dormir fosse o melhor, se conseguisse sabendo que Luan estava ali, quase ao seu lado.

Luan no outro quarto pensava em tudo que aconteceu, a loucura que foi pegar um avião aquele horário, pegar um táxi, achar o hotel, seu quarto e vir se explicar, sabia que não tinha acontecido nada de errado, apenas seu ciúme bobo e tinha ficado chateado pr ela estar assistindo o show “dele” e não o seu. – Idiota! Ela te ligou tanto, se explicou, está ali do seu lado e você aqui? Para com isso e vai lá agora! – pensava. Levanta rápido e abre a porta.

- Meu Deus qual foi o quarto que ela disse? 263? – procurava olhando os números tentando achar algo parecido com o que ela disse. – Não,não 263 e o da Dag...262? Vou arriscar. –  para em frente a porta.

Bate urgente na porta torcendo pra que fosse a pessoa certa, e se xingava por dentro por ser tão desligado, Vanessa ouve as batidas, seu coração palpita, só podia ser ele, joga dentro da pia o algodão e o demaquilante, já havia acabado, e praticamente voa até a porta, mais para, não sbaia qual era a reação dele, Luan era imprevisível, poderia estar arrependido, ou vir falar um monte. Mais batidas urgentes, respira e abre devagar, ficando na mesma posição defensiva que Luan fez ao recebê-la.

- Eu posso entrar? – pergunta envergonhado.

- Claro.

Ele espera ela fechar a porta, estava de costas para ela com a mão no queixo, Vanessa se aproxima e põe a mão no ombro dele, com medo da sua reação.

- Luan eu...

Ele vira-se rápido e a pega nos braços a beijando, era tudo que ela mais queria, aqueles lábios quentes e urgentes nos seus, os braços fortes a envolvendo e puxando mais para perto e a mão segurando na sua nuca falavam mais que mil palavras, não precisava mais de explicação, e nem queria, já entendia tudo.

Param o beijo e permanecem ali, juntos de olhos fechados, Luan encosta sua testa na dela e roça seu nariz enchendo de beijos sua face.

- Me desculpa, me desculpa, eu fui um idiota ciumento, fiz papel de ridículo bancando esse papel, e veja você? – a olhava nos olhos – veio direto de Recife, pela madrugada só pra me ver, eu devia ter feito isso antes.

- Não esperava essa recepção de imediato, mais teria adorado ser recebida dessa forma. – sorri e o beija com calma. – eu te amo.

- Agora tenho certeza disso. – a abraça forte.

- Então você tinha dúvidas?

- Não, mais ninguém nunca fez essa loucura por mim, e isos só pode ser amor.

- É amor.

Luan a olha nos olhos e diz sério: - Amar alguém incondicionalmente é não nos preocuparmos com o que essa pessoa é ou faz. – ele repetia pra ela, mais ao mesmo tempo como uma afirmação pra ele mesmo, como tentando se lembrar de algo.

- Richard Bach? – conhece a citação e ele confirma com a cabeça. – desculpa mais...

Luan começa a explicar: - Eu só to querendo dizer que – dá uma risada boba – que amor é confiança, não se importar com o que o outro faz, porque você sabe no final que, é verdadeiro, então não há o que temer, e eu pude comprovar isso agora, eu confio em você. – a pega no rosto de leve e olha mais uma vez direto nos seus olhos.

- Eu confio em você. – Vanessa repete.

- Você me ama. – diz com a euforia de uma criança que acaba de descobrir algo novo.

- Você me ama. – sussurra próximo a sua boca enquanto ele ria satisfeito por ouvir aquilo.

- Você prefere ouvir mais declarações ou...- sorri malicioso mordiscando seu lábio inferior.

- Podemos deixar pra depois. – fala concordando.

Ele aperta sua sintura e a beija rápido, como quem tem fome ou sede e precisa sacia-la o mais rápido possível, morde sua orelha de leve, roça seu nariz  traçando um caminho pelo seu pescoço ate encostar seus lábios na sua clavícula e dar um beijo causando arrepios em todo corpo de Vanessa que sorri aprovando cada gesto dele.

Em segundos ele abre o zíper do seu vestido, suas mãos tremiam, com ela era sempre como se fosse a primeira vez, o momento tinha que ser perfeito, mágico, único sem pressa. Deixa seus ombros livres até seu vestido cair por completo, em segundos ele se livra de sua camisa, a meia luz a sua pele branca com os músculos levemente definidos lembravam uma perfeita estátua de gesso das obras de Michelangelo.

Cada toque, cada carinho, caba beijo era como brasa em seus corpos, ambos queimavam mais tinham a própria solução para saciar essa sensação, a sensação do corpo forte e pesado de Luan sobre o seu era única e uma das mais confortáveis que já Vanessa já provou. Suor, sal e calor.

O sol começava a clarear o céu lá fora num leve tom laranja, mais pra ambos lá dentro, nascia inúmeras estrelas, no seu céu particular, cansaço e saciez se misturavam enquanto estavam unidos naquele abraço, Luan dedilhava suas costas como quem toca um violão, enquanto cantarolava  ao seu ouvido: “ (...) e ninguém no mundo vai fazer eu me sentir de novo assim”.

CONTINUA...

Aguardem amores!

Muita coisa ainda vai acontecer certo?

Não perdem por esperar os próximos capítulos...

se soubessem o que pretendo aprontar...

Preparem os coraçõezinhos vidas!

Posto depois de 20 comentários.

Anônimos se identifiquem com nome ou TT

Podem comentar pelo @FanficUmaHdAmor ou @vanesssinhaa.

Paz&Bem

RESPONDENDO A PERGUNTAS:

Amoor queria te fazer duas pergunta: Sua Mãe e assim igual na #FIC?
.. E seu pai? Voce é assim com ele igual a #FIC?
Obrigada sz @InfinitoLoveLS 

Resposta:

Linda!! Bom minha mãe e parecída com a da #Fic sim, menos a parte "perua"...

Mais ela detesta tudo que envolve o Luan. (verdade), ela é professora, mais não como de Faculdade na #Fic (isso e o que eu pretendo ser hehe), e quanto a meu pai, ela diz aquilo mesmo que eu sou parecídissima com ele, e algumas coisas ela não gosta, sim, sou simples, gosto de coisas simples, não gosto muito de me arrumar, tipo pra ir na padaria por maquiagem, um salto, do contrário dela, não gosto de coisas formais, e nesse aspecto sou igual a meu pai. Como na #Fic não o tenho mais ao meu lado (infelizmente =( sinto muito sua falta)

Mais é a vida...as pessoas que mais amamos costumam nos deixar cedo, mais sei que de alguma forma ele me protege. 

Respondida?

Mais perguntas é só mandar certo?

Agora é a minha vez...

Alguém aí tem a mãe parecida com a Mari? Que gosta de tomar decisões por você, ou que não gosta do Luan, ou gosta...elas são compreensivas em relação ao amor de vocês pelo Luan?

Mais perguntas e só me mandar ok?

Aguardando suas respostas lindonas... ;*

Ah! Tenho uma indicação aqui...

se não leem, comecem IMEDIATAMENTE 

http://amantesdoluan.tumblr.com/

A Fic e perfeita e super cut cut...tá grandona e ainda não acompanhei mais leiam é F*