Capítulo 4 ( Parte 1)

Vanessa voltou pro Rio naquele mesmo dia, foi difícil mais necessário partir, pegou um táxi e foi pro seu apartamento, seu celular permanecia desligado, era bom voltar pra casa, deixou suas malas na sala e sentou no sofá, desabando de cansada, pega dentro de sua bolsa um  pequeno papel onde dizia no canto superior: “ ATESTADO”. Riu e enfim acreditou que o que aconteceu foi tudo verdade, ele viveu realmente tudo aquilo e ao olhar pra sua mão esquerda tinha mais certeza ainda. 

Levanta e vai até sua orquídea, estava linda para 3 dias sem cuidado, regou e foi pra sacada, olhava as luzes do Rio pensando em Luan. Liga seu celular, não podia fugir, vai até o telefone e ouve a secretária eletrônica, várias mensagens de sua mãe, aos berros preocupada com ela, onde estava, com quem estava e o que estava fazendo - se ela realmente soubesse...- pensava.   

Não estava chateada, apenas ria da situação e resolve ligar pra sua mãe e acabar logo com aquilo. Disca o número e chama apenas uma vez, parecia que ela já esperava por aquilo, mal fala e já ouve:

- Posso saber porque não me retornou essa ligação a dias? O que estava fazendo esse tmepo todo em Londrina, e pior na casa daquele...

- Mãe? – fala com calma – tá tudo bem agora, eu já estou aqui, falando com você e uma pergunta de cada vez certo?

- Ah está tudo bem agora? Pra você nada aconteceu? Vanessa você sumiu por três dias! 

Ela interrompe Mari: - Mãe a Marizete te explicou, a Iara também e eu...

- Não, não elas omitiram as coisas tenho certeza.

- Tá mãe me deixa explicar, eu fui pro aniversário da Bruna, e comi algo que me fez mal, tive uma infecção intestinal forte, daí me levaram no médico e ele me deu um atestado de três dias o qual está agora em minhas mãos, posos escanear pra você se quiser.

- Quero. – fala grossa.

- Tudo bem posso continuar? – o silencia mostrava que sim – aí ele me proibiu de viajar, por conta dos mal estar e tudo mais e fiquei na casa da Bruna sim, já que insistiram tanto e...

- E com aquele..aquele...não tenho palavras pra descrever aquela criatura, Vanessa! Ele te fez tanto mal e você fica na casa dele?

- Mãe o que eu podia fazer? Somos adultos, trabalhamos juntos numa campanha e você sabe que ele agora sabe que eu não tive culpa de tudo aquilo ter acontecido. – explicava.

- Isso não justifica Vanessa, você não tme memória filha? Depois d etudo que ele te fez, memso sendo uma armação e tudo mais ele não acreditou em você, quase te matou, ele foi culpado em muito...

- Mãe, desculpa mais eu estou cansada da viagem, amanhã tem trabalho e não estou a fim de discutir, agora a senhora sabe que esta tudo bem comigo e quando estiver mais calma a gente conversa certo?

- Você está com ele de novo não é? Vocês voltaram?

Silêncio, porque as mães tinham sexto sentido? – pensava.

- Não mãe nós não voltamos satisfeita?

- Não, mais iremos conversar em breve, aguardando o atestado.

- Ok. – Vanessa desliga e fica pensando na conversa e diz em voz alta: - Não vai ser fácil.

Iara liga depois se desculpando e ela fala da conversa que teve com sua mãe e entende que não tinha como ela se livrar de um interrogatório daqueles, mais que estava tudo bem, Nanny também entrou em contato mais foi rápida a conversa e pelo que constava tinha muita bronca pra resolver no trabalho, conversariam com mais calma amanhã.

Depois das conversas e votos de felicidade e sorte para o casal Vanessa foi escanear o documento e enviar pra sua mãe, era absurdo fazer aquilo mais não enviou nenhuma mensagem em anexo, apenas a prova que estava doente (de mentira) pra ela acreditar, ou tentar acreditar.

Toma um banho e tira o anel deixando na pia, fazia uma falta no seu dedo era como se ele fosse feito pra ficar ali no seu dedo e ele reclamava sua ausência, mais teria que guardá-lo, não o usaria, as pessoas estranhariam d euma hora pra outra aparecer com aquele anel e corria o risco de ser fotografada e reconhecida com ele. Deita e tenta dormi, mais e interrompida com o toque do seu celular o nome escrito no viso a faz ficar radiante, era ele.

- Te acordei?

- Quem disse que consigo dormir?

- Nem eu, amanhã cedo viajo pra Minas Gerais tenho uns shows pra cumprir por lá.

- Grananto que vai ser melhor que eu, que irei enfrentar a Nanny com suas perguntas e terei que contar tudo.

- Boa sorte pu cê então. – ria.

- Grande incentivo.

- Estou com saudades. – fala carinhoso.

- Eu também, muita!

- Já falou com sua mãe? – pergunta tenso.

- Acabei de escanear meu atestado médico pra ela.

- O quê?!

- Isso mesmo, mais no demais tá tranqüilo.

- Sei a muié dev tá querendo me matar mais tá tranqüilo.

- Não Luan se ela quer matar alguém serei eu, portanto sem problemas.

- Eu não quero te causar problemas amor. – diz preocupado.

- Escolhemos ficar juntos então teremos que passar por isso, eu não tenho medo.

- Eu tenho – ri alto descontraindo – a sogra é uma fera.

- Depois piora.

- Provavelmente viu?

- Sem dúvidas, mais por enquanto tá tranqüilo.

- Estou olhando pro nosso anel, não quero tirá-lo.

- Nem eu Luan, mais estou pensando seriamente em usá-lo com outro anel, pra disfarçar entende?

- Você faria isso?

- Vou fazer, ele foi feito pra ficar aqui, direto no coração.

- E eu usarei também, prometo.

- Luan!

- Calma, quando eu não estiver fotografando, ou fazendo show, usarei nos bastidores, ele foi feito pra ficar aqui, direto no coração. – repete o que ela disse.

- Tem certeza?

- Absoluta.

- Eu te amo sabia?

- Hum rum. Mais é sempre bom ouvir, não quero mais tenho que desligar, queria estar com você, vr você dormir é lindo.

- Um dia estaremos juntos, todas as noites.

- Dorme bem minha pequena.

- Não vai ser tão bem quanto estivesse com você mais vou tentar, dorme bem meu menino de sol.

- Hey, você é minha menina de sol. – reclama.

- Não, eu sou sua pequena, é assim que me sinto em seus braços, pequena, protegida, segura. E você é sim meu menino de sol, que me ilumina, me aquece, dá brilho e cor a minha vida antes cinzenta.

- Vanessa, isso foi lindo. – fala pausadamente e com a voz emocionada.

- Só falei a verdade. – se defende e ri.

- Minha pequena, minha pequena, minha pequena. – repetia enquanto ela fechava os olhos do outro lado da linha e se deixava embalar pelo doce som e sotaque irresistível daquela voz, o amava mais que tudo não tinha dúvidas. - Nos veremos em breve.

- Em breve. 

Que esse breve não demorasse, e que pudessem estar logo nos braços um do outro, mais o dia seria cheio, a realidade viria a tona, com seus problemas, e muito pra encarar, trabalho, imprensa, mãe, amigo/sócio pra enfrentar, como lidar? Existia apenas uma maneira, juntos.

CONTINUA...

Posto depois de comentários amores *-*

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