Capítulo 4 ( Parte 3)

Uma semana se passou, os dois se falavam com freqüência e a saudade só aumentava, o fim de semana, que Luan viria cumprir um show apenas no Rio Vanessa estaria longe, dali a horas pegaria chegaria a Recife, ficaria hospedada na casa de sua mãe que ficava apenas a duas quadras da de Iara, essa era a parte boa, pensava – Boa porque veria Iara e sua mãe mais enfrentaria a fera cara a cara, já não usava mais o seu anel, o que não significava ter deixado ele no Rio, trazia dentro da mala.

E a parte ruim? Várias, não veria Luan e nem saberia quando ia vê-lo, ouviria um monte da sua mãe e trabalharia muito. Era quase meio-dia quando chega e se depara no mesmo aeroporto, onde tudo começou, passou em frente a lanchonete e tudo se repetia em sua mente, Luan todo molhado enquanto ela se desculpava, sua atenção se volta para um carro apenas, encostada Iara e sua mãe a aguardavam só sorrisos, afinal já fazia tanto tempo que tinha visto sua mãe não se conteve e correu feito uma criança indefesa, afinal de contas ela queria o seu bem, ela era sua mãe – repetia enquanto a abraçava.

- Quanta saudades mãe!

- Só tendo um motivo desses pra você vir me ver não é? – a repreendia d eum jeito doce.

- O trabalho? – ela concodava com a cabeça enquanto Iara ria e a abraçava.

- Ela também me esqueceu Mari, depois da tal Nanny lá.

- Deixa de ser boba que ela também é sua amiga tá? – riam – olha gente eu to morrendo de fome, não vão me tirar daqui não?

- Claro, vamos almoçar lá em casa, a Iara também vai! – Mari ria de bom humor.

- Eu não perco de forma alguma a comida da Maria.

- Então vamos logo, estou morrendo de saudades do tempero dela.

Entram no carro e seguem até a casa, Mari dirigia e Vanessa preferiu ir no banco de trás com Iara, observava a cidade pelo vidro, sentia tantas saudades dali. O clima quente, o sol lá parecia brilhar mais, não que o Rio não fosse lindo, mais era sua cidade, a cidade que abençou o seu amor, nde due o pontapé inicial e a apresentou pro cara mais incrível do mundo, seu menino de sol.

- E aqui quente como sempre hein? – comentava enquanto descia do carro.

- O Rio não é diferente ok? – defende Iara.

- Só porque tem o pão-de-açúcar? – Mari também defende.

- Calma eu amo Recife e amo o Rio, mas amo mais aqui certo? Não sou do contra. – riem.

- Vem vamos entrar, depois tiramos as malas. 

Mari segue a frente e as duas vem mais atrás.

- O que ela tem? – Iara pergunta baixinho.

- Não sei, mais espera mais tarde, vai vir chumbo grosso.

- Boa sorte.

- Vou precisar.

- Mais me responde, você está feliz? – se preocupava com a amiga.

- Como nunca.

A casa continuava do mesmo jeito, o diferencial eram a posição dos móveis, sua mãe adorava trocar as posições e Maria as vem receber.

- Minha menina quanto tempo.

- Maria, que saudades, cadê a comida hein?

- Humm, está ali prontinha na mesa, fiz seu prato preferido.

- Ai já sei! Arroz a grega, feijão, salada verde, purê de batata e bife? Ah Maria não acredito.

- Tanta comida boa e você tão simples. – Iara reclamava enquanto Vanessa a fuzilava com os olhos abraçada com Maria.

- Isso porque todo santo dia a Maria tinha que fazer pra ela, quando chegava da escola...- Mari explicava.

- Era a primeira coisa que ela perguntava, eu lembro Mari – Iara lembrava – sempre que víamos juntas do colégio e o pai da Vanessa me trazia pra almoçar aqui.

- Até que um dia papai chamou ela e ela reclamou, disse que não viria que não agüentava mais comer meu prato preferido, eu lembro bem desse dia! – começa a rir.

- Você praticamente me obrigava a comer Vanessa. – Todos riam.

 - Bom mais hoje tem outras coisas e não só a comida dela. – Mari acalma os ânimos.

- Ainda bem, porque eu já ia inventar uma desculpa e ir embora.

Almoçam ao som de muitos risos, falavam de trabalho, da cidade, até que a mãe de Vanessa pergunta: - E você Iara está namorando?

- Eu? É-é, não, não apareceu a pessoa certa ainda. – fica desconcertada.

- Mae?! – Vanessa a repreende.

- Filha, só estou perguntando, faz tempo que não a vejo e depois que você foi pro Rio nos encontramos poucas vezes.

- Eu não me importo Mari, sem problemas ok?

- Tá vendo? – ela olha pra Vanessa e continua a conversa – e você filha, está namorando? – sua indagação tinha segundas intenções.

- A senhora sabe que não mãe. – não gosta da pergunta e Iara percebe.

- Não apareceu a pessoa certa né amiga? – Ri tentando discontrair o clima.

- Mais existem pretendentes filha, aquele rapaz, o Sorocaba por exemplo, ele parece gostar muito de você.

- Somos apenas amigos mãe.

- Mais todo amor começa com uma amizade, esse é o certo, ele te ama filha, se você podesse ver como eu vi a forma que ele estava preocupada naquele dia no hospital, não tenha dúvidas ele te ama e eu adoraria se vocês dois...

Vanessa não agüenta e interrompe: - Ele apenas estava preocupado mãe, como todo mundo, eu gosto muito dele e sei do carinho que tem por mim, mais apenas amigos certo?

- É, bom gente eu vou indo, obrigada pleo almoço e nos veremos certo? – Iara estava constrangida.

- Iara, eu também vou indo, meu compromisso no tranbalho é a tarde toda, e já estou atrasada – olha pra sua mãe  pergunta: - posso pegar o carro?

- Claro, todo seu.

- Iara você me espera? É só o tempo de pegar uma pasta de documentos lá em cima, eu te deixo em casa.

- Ok, eu espero.

Ela é rápida e não demora, em instantes saem da casa, o clima tinha ficado pesado.

- Desculpe por isso Iara, eu não queria...

- Não sem problemas amiga, não me importo, mais te prepara que a conversa não acabou.

- Eu sei disso e pior ela tem preferência pelo Sorocaba e eu namorando o Luan, ela vai me matar, mais não me importo.

- E o Sorocaba? Ele já?

- Não, não sabe de nada, eu e Luan combinamos de contar juntos eu sei que ele me ama, ele é sócio do Luan, é meu amigo e...

- Você tá com medo de perder ele? A amizade digo.

- Muito.

- Mais ele vai entender. – a tranqüilizava.

- Eu espero.

Ela deixa a amiga, estaria cansada e combinaram de sair juntas no outro dia, o compromisso dela foi demorado e chegou em casa já tarde, sua mãe a esperava.

- Demoru filha? Estava preocupada.

- A reunião se estendeu mais do que devia, desculpe, já jantou?

- Sim, desculpe não esperei.

- Sem problemas. – subia as escadas.

- Não vai jantar? Deixei um prato pronto pra você.

- Não to com muita fome mãe, obrigada, acho que vou tomar um banho e dormir, estou cansada.

- Tudo bem então, - ela já estava no meio dos degraus – filha.

- Sim? – para e a olha.

- Eu só quero o melhor pra você.

- Não duvido disso mãe, Boa noite.

Ela entra no seu antigo quarto, mais ainda seu e toma seu banho desabando na cama em seguida, pensa em tudo o que aconteceu e duas lágrimas insistem em cair dos seus olhos, não seria fácil. Até que é distraída pelo toque do seu telefone.

- Oi amor – fala baixo e fingindo alegria na voz.

- Vanessa? Aconteceu alguma coisa? – percebe algo na sua voz e fica preocupado.

- Não, não tá tudo bem – se dirige a varanda do seu quarto onde ficava mais distante e dava pra falar mais alto – é apenas impressão sua.

- Não sei, parece que está triste, você estava chorando?

- Não bobo, é apenas cansaço, acabei de chegar de uma reunião, não s epreocupa, e você como está? – muda de assunto.

- Morrendo de saudades.

- Muito bom ouvir isso. – consegue ri e ele percebe do outro lado da linha a mudança na sua voz.

- Estou no Rio amor, queria você aqui. – diz todo manhoso.

- Não pede asism que eu pego o vôo agora, me espera?

- Sempre esperarei por você.

- Você me faz tão bem sabia? Te amo muito.

- Ganhei minha noite já com isso pequena. Mais me conta o que tá acontecendo?

- Tá parecendo minha mãe com sexto sentido.

- O problema tá em meio a essas palavras que você acabou de dizer? – refere-se a mãe dela.

- Mais ou menos. – diz envergonhada.

- Tá difícil amor? – fica preocupado.

- Mais não impossível, fica tranqüilo.

Gritam do lado da linha : - “ 10 minutos Luan!!” – Era a voz de Rober chamando.

- Já vou testa, precisa gritar no meu ouvido? – diz todo irritado enquanto Vanessa ria do outro lado da linha.

Mais um grito: “ Beijo Vanessa!” 

Ela responde : - Outro Rober, saudades. – fica ouvindo a conversa.

- Ah cara sai pra lá.

- Você ouviu? Ela tá com saudades de mim. - zoava com Luan.

- Ouvi cara, ouvi agora me deixa fecho? – silêncio – desculpa amor.

- Que nada, me diverti muito aqui.

- Pelo menos to mais tranqüilo.

- Tranquilo? – pergunta em dúvida.

- Você sorriu, isso é ótimo, fico triste quando você tá mal.

- Ah então isso não pode acontecer, não gosto de ver você triste e você tem milhares de pessoas pra fazer sorrir e cantar agora com você, e é sua responsabilidade fazer elas felizes, e eu não quero estragar isso com meu humor.

- Mais o mais importante...

- O mais importante?

- Eu te faço feliz?

- M-U-I-T-O.

Era possível enchergar o leve movimento da boca de Luan se abrindo um sorriso e ouvir o som de sua risada de satisfação por saber que a fazia feliz.

CONTINUA...

Amores e aí gostando??

Postei um em grandaão pra vocês!!

Olha, avisando aqui que esse final de semana não vou postar certo?

É natal e tá corrido demais pra mim, amanhã tenho que organizar umas coisas durante o dia

e no domingo irei sair, voltando a noite tendo mais compromissos com a igreja.

Entendam, mais verei se terei tempo de escrever certo?

Bom Natal a todas!!

OBS: Percebi que tem uma coisa acontecendo, eu pesso essa quantidade de comentários

para ter um certo "tempo" de escreve ro próximo e quando vejo tem "N'S" comentários, isso é ótimo mais o que está acontecendo, por ser anônimo eu não tenho controle e qualquer um pode comentar, várias vezes por sinal, e o que acontece e que em menos de um minuto, tem sucessivos comentários, um atrás do outro, curtos e parecidíssimos, o que indica que uma pessoa só posta várias vezes seguidas.

Amores, amo o carinho de vocês, os comentários, mais tenham paciência certo? Sei que amam a história, que é difícil esperar e se perceberem, posto praticamente diariamente, e quando não vou postar aviso, ou por aqui ou pelo @vanesssinhaa.

Postanto um comentário por pessoa. (se quiserem comprovar vejam o último post com os comentários sucessivos, não só nele mais em quase todos) 

Obrigada pela compreensão desde já.

Natal abençoado e que o amor do Menino Deus invadam seus lares.

Aguardando comentários.