Capitulo 1 (Parte 29)

A casa era enorme, duas vezes maior que a da Vanessa, Marizete, Amarildo e Bruna vem receber as quatro.

- Deixa eu advinhar quem de vocês é a namorada do meu filho, acho que é você aí loirinha de gesso.

Fala Amarildo brincando.

- É, acho que sou eu sim!

- Meu filho tem o gosto do pai, escolheu muito bem.

- Pai! Ela vai ficar vermelha. Saudades de vocês.

Bruna abraça todas.

- Bem-vindas a nossa casa, espero que gostem da estadia aqui.

Fala Marizete.

Mári diz então: -  Obrigada, Maisque jardim mais lindo, adoro plantas.

- Eu também, deixa eu te mostrar as minhas preferidas.

Sai marizete e Mári em direção ao jardim.

- Bom meninas, acho que a conversa delas vai ser longa, melhor vocês entrarem.

- Verdade pai, vamos, vou mostrar a casa.

Dag já tinha ido embora, Bruna mostra os cômodos que as meninas vão ficar.

-Cadê o Luan hein?

- Ele tá em Curitiba, é seu último show do ano, só vai chegar amanhã pela manhã.

- Ainda?

- Vai passar rápido Vanessa, calma.

Todos se acomodam, a casa era quente, aconchegante, jantam e vão para a sala, já era tarde e mesmo assim conversavam.

- Mári, gostei muito de vocês, são pessoas maravilhosas.

- Obrigada Marizete, sua família também são, o Luan e a Bruna tem bem a quem puxar.

- Ah! Isso é verdade. KKKK.

Fala Amarildo.

E assim passaram o resto da noite, cada um falando um pouco de sua vida, Vanessa falou do trabalho, estudos, de Recife, lugar que seus sogros ainda não conheciam. Mári também falou de si, e ouvia atentamente as histórias dos pais de Luan, de como ele decidiu cantar, como foi o trajeto até ele chegar onde estava, e o apoio deles que foi fundamental. Até que todos olham está Bruna, Iara e Paula dormindo no sofá.

- Nossa, a conversa tava tão chata assim?

Pergunta Vanessa.

Marizete ri: - KKKKK’ não sei, a Bruna estava muito anciosa com a chegada de vocês, não tava nem dormindo direito.

Mári acorda as meninas: - Garotas, acordem! Vão pra seus quartos, bom eu já vou subindo, boa noite.

- Eu também vou mãe, vamos meninas, boa noite a todos.

- Boa noite meninas, olha só! O Amarildo também tá dormindo, amor? Vamos pro quarto.

- O que? Hum, sim vamos.

- Sabe, eu gostei muito da Vanessa, ela é centrada, íntegra, responsável, bastante adulta pra sua idade, não sei porque o Anderson agiu daquela forma.

- Verdade, mais quando ele a conhecer melhor, deve mudar de opinião, o que importa é o nosso filho tá bem, e ele escolheu a pessoa certa.

Enfim a casa fica em silêncio, todos dormiam, o braço de Vanessa incomodou um pouco, ela acordou pela madrugada, doía consideravelmente, e resolveu descer até a cozinha pra tomar um remédio pra passar a dor, abre a geladeira, pega a água e toma o comprimido, mas escuta um barulho, se  assusta mais continua na cozinha, quando ela vira pra sair...

- Acordada a essa hora?

Luan estava parado na entrada da cozinha.

- Acho que os remédios estão me fazendo ver coisas, vou ter que falar isso no médico, ou então to sonhando, mais eu ainda to sentindo dor...melhor ir dormir.

Luan ri, e se aproxima, toca seu rosto e a beija.

- Eu to realmente sonhando.

- KKKKK’ sua boba linda! Que remédio é esse, você disse que tava com dor?

- É, acordei com um pouco de dor no braço e vim tomar remédio.

- Não se preocupe, porque a gora eu vou cuidar de você.

- São que horas?

- Exatamente 2h 30min.

- Você veio direto do show?

- Sim, não agüentava mais esperar.

- Ai Luan, você tem que descançar, vai pro seu quarto e dorme.

- Nada disso, eu vou ficar com você.

- Co..comigo? E o que seus pais vão pensar? Melhor, o que minha mãe vai pensar? KKKK’.

- Que eu tava com tanta saudade que rpecisava ficar perto de você.

- Ah sei!

- Vamos? Tô muito cansado, e dormir perto de você vai ser ótimo.

- Tá bom, vamos então.

Sobem para o quarto e ficam abraçados.

- Me viciei nisso sabia? Teu cheiro, teu calor, teu corpo, teu beijo.

- Epa! Vamos parando se não eu esqueço que to com o braço engessado.

- KKKKKK’. Verdade, quando tira?

- O médico me autorizou tirar aqui, acho que semana que vem.

- Certo, então eu te levo no hospital.

- Ok, agora me abraça, eu não acredito ainda que to com você, senti tanta saudade, já disse que te amo muito?

- Não mais do que eu.

E então dormem.