quinta-feira, 28 de julho de 2011

Capítulo 2 O Recomeço (1° mês)

Vanessa enfim chega aos EUA, e já começa a exercitar seu inglês, os americanos eram frios, eles não são calorosos e hospitaleiros como os brasileiros, as pessoas lá não se tocam, não se abraçam, e isso era bom, pelo menos Vanessa pensava assim, outra língua mais outros costumes igual a viver outra vida e esquecer o que não se deve lembrar. Nesse período de um ano, Vanessa iria morar no Hotel DoubleTree Suites by Hilton New York City - Times Square, o hotel é situado na vizinhança de Midtown e  fica  1km do Central Park, também ficava perto da Minskoff Theater, Broadway e Times Square.

Ou seja Marcos tinha feito a reserva de um dos melhores hotéis de NY, também já havia matriculado Vanessa no curso que seria feito pela manhã, e ela também passaria algumas horas na empresa de lá a tarde. Resumindo, ela teria algum tempo livre e precisava preenchê-lo, ela se policiava sempre em não pensar nele, e precisava arranjar algo para se ocupar, não sabia o quê, mais iria dar um jeito. Depois da recepção, Vanessa pega o elevador e sobre pro seu quarto, ficava no 20° andar, o quarto era enorme, confortável, lindo e frio, fazia muito frio lá.


Já era noite, resolveu tomar um banho e deitar, essa era a pior parte, estava cansada, não dormia direito desde...enfim e dormir seria se entregar ao que estava lutando pra esquecer, sabia que seria traída por seus sonhos, para seu alívio telefone toca, era sua mãe.

- Alô? Filha?

- Oi mãe, pode falar, cheguei aqui a algumas horas.

- Como você está?

- Bem, eu acho.

- Olha as meninas estão aqui, querem falar com você.

- Claro.

- Vanessa? É a Iara.

- Oi amiga!

- Como está?

- Caminhando, ainda é cedo pra falar.

- Entendo, e aí? Gostando dos States?

- Meu inglês deve estar agradando, mais vai ser bom, viver outro mundo, com outros costumes, outra língua.

- Mais não esquece a gente não ok?

- Não, não, isso nunca, e vocês como estão?

- Bem, as coisas ainda estão calmas por aqui, (ainda), saímos de Londrina ontem a tarde, chegamos e viemos saber como a Mári estava, ah e briguei com o Luan.

- Não!

- O que foi?

- Não fala esse nome por favor, não quero, não posso lembrar, por favor, preciso que me ajudem, não falem nele por favor.

- Tá bom amiga, desculpa, mais e a Bruna? Quer saber dela?

- Claro, eu amo a Bruna demais, como ela está?

- Mal, saímos de lá e ela ficou muito triste.

- Entendo, olha o que aconteceu, não quero que mude em nada a sua relação com o Pexola e a Paula com...

- Não Vanessa, tá tranqüilo, a Paula acabou com o Pinto porque ele, olha vou ter que falar, porque ele acreditou que você fez aquilo mesmo e ficou do lado do..bem, e eu e o Pexola não sei como vai ser, só tenho certeza de uma coisa, to com você sempre.

- Obrigada, muito bom ouvir isso, manda um beijo pra todos, já é tarde, vou tentar dormir.

- Se cuida.

Como preverá, em instantes Vanessa adormeceu, mais pelo cansaço, e em seguida estava numa festa, corria em meio as pessoas, chamando pelo Luan, que a cada passo ficava mais distante.
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Luan retornou aos shows, as fãs se solidarizavam mandando mensagens, a imprensa não parava de questionar sobre o assunto.

- Luan, a Central e o escritório não agüentam mais o número de ligações, a gente tem que se pronunciar, eu sei que não vai ser fácil pra você, mais é necessário.

- Tá bom Dag, marca aí, e eu falo, mais não chama muita gente não.

- Certo.

Luan estava visivelmente abatido e seco, com a família, com os amigos e o pessoal da banda, quando estava com as fãs e no show assumia outra personalidade, não deixava transparecer a tristeza, quem o visse, acreditava que estava tudo bem, e nada estava acontecendo. Ele procurava ocupar-se ao máximo, compondo músicas, buscando coisas para o DVD, até participação em novela-adolescente ele fez, mais sempre fechado em um mundo que ninguém podia entrar. Chega o dia da coletiva então.

 Luan, porque vocês acabaram?
- As fotos respondem.

A quanto tempo você vem sido traído? E quem era ele?
- Não sei, nunca o vi.

Nós procuramos a Vanessa, mais ninguém sabe dela, você tem notícias?
- Acho que ela não está mais no Brasil.

Sabe onde ela está? Porque nem nas redes sociais ela aparece mais.
- Não, não sei onde ela esta, deve estar se reservando.

Verdade que você compôs uma música pra ela? Vai estar no seu DVD?
- Sim, a um tempo, não decidi se vai estar no DVD, mais se estiver saberão. Bom pessoal isso é tudo, obrigado e espero que me deixem um pouco, eu estou bem como veem, está tudo bem, já to superando,porque sinceramente? Já cansei desse assunto.

Depois disso Luan sai.

A imprensa entrou em contato com a família da Vanessa, sua mãe não se pronunciou nem deu informação de onde sua filha estava, só disse que ela estava bem e que merecia ter sua privacidade intacta. Depois disso não se pronunciou mais sobre o assunto. Elas se falavam quase todos os dias, Vanessa fingia muito mal quando dizia estar bem, e sua mãe fingia que acreditava. 

Ela estava se dedicando muito, contava como eram as aulas, a cidade, mais nunca perguntava nada sobre “ele”, evitava ao máximo assuntos do Brasil, não entrou mais no Twitter, vivia se isolando, ocupando-se o quanto podia, mais não podia viver intacta, por mais que lutasse as lembranças vinham, flashs de momentos maravilhosos e nesses momentos ela se permitia doer, a dor era angustiante, a falta, a tristeza, era como se tivesse perdido uma parte dela.
E assim foi esse primeiro mês, um processo de adaptação de ambas as partes, que nunca se concluía, porque a ausência do contrário que se pensava, era algo difícil de suportar.

O que estão achando amores?? Será que Vanessa vai suportar esses 12 meses? E Luan, vai acreditar nela novamente e entender que foi tudo um mal entendido? Comentem para saber o que vai acontecer no 2° mês.

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