Capítulo 4 ( Parte 13)

Aquela não era mais sua varanda, as plantas estavam mudadas de lugar, a posição das cadeiras e da pequena rede também mudou, a orquídea ganhava destaque no meio da parede do canto esquerdo e ao seu lado estava seu violão – realmente ali tinha a cara de Luan – apenas na parede dois pequenos quadros permaneciam no mesmo local, junto com umas pequenas pranchas onde tinham alguns doendes e animais em miniatura, percebeu que lá também havia um objeto diferente, sob a orquídea de do mesmo lado do violão estava exposto o pequeno patuá onde tinha o anel de coco de Luan, trocados naquela tarde em Paquetá.

- Gostou? – pergunta em dúvida.

- Tá lindo, bom trabalho, não sabia esse lado de arquiteto. – elogia.

- Esse e o nosso cantinho, tive medo de mexer lá dentro, e daria muito trabalho – admite e Vanesssa agradece silenciosamente, imaginando a bagunça que encontraria -  Quando estiver aqui, sozinha, vai lembrar de mim.

- Já faço isso sempre, você ocupa meus pensamentos.

- Que conincidência, porque comigo também é assim. – os dois riem e olhavam na mesma direção, o céu sob o mar num leve tom alaranjado enquanto o sol dava adeus.

- Lindo. – Vanessa fala presa em seus braços.

- Não tanto quanto você, mais ainda prefiro a lua.

Vanessa o olha com leves rugas na testa sem entender.: - Ah não sei, gosto da noite, não sei se é porque vivo mais nela, tem mais mistérios, encantos. Não sei como explicar.

- Eu entendi, também gosto da lua, mais com a noite é sinal que vem mais um dia – fala em tom triste pelo fato de depois Luan não estar mais com ela – e eu quero ver você quando abrir os olhos novamente – sussurra contra seu peito – não só amanhã, sempre.

- Um dia isso vai acontecer, todos os dias. – fala em tom de promessa.- Não sei quando mais espero que não demore. 

Silêncio invade, apenas o leve som da respiração e das batidas de dois corações unidos em um abraço, seguro e perfeito.

- Tô com fome. – Luan a afasta e ri.

- Você comeu alguma coisa?

- Tomei café ás dez e se abrir a geladeira vai ver que o pudin quase não está lá, fora o chocolate e a pipoca.

- Luan! Nada saudável? – reclama.

- Só algumas frutas pra distrair, você não tem abacate?

- Abacate? 

- Fiquei doido pra comer creme de abacate e não achei. 

- Luan, não estamos na época de abacate ok?

- Ah – processa que cada fruta tinha sua época de produção e ela ri da cara que ele faz entendendo. – Tá perdoada, mais muié minha tem que saber que não pode faltar abacate lá em casa.

- Ah é? Se começar com muitos direitos Senhor Luan Rafael Domingos Santana eu peço o divórcio.

- Impossível. – zomba.

- Duvida? – insiste.

- Não. – e ri da cara dela.

- Você não leva nada a sério...

- Levo sim, você. Senhora Santana.

- Senhora Santana? Ah..- fica sem ação.

- Não gosta?

Soa-me muito, muito bem. – dá um selinho – agora como um verdadeiro casal moderno, vamos cozinhar.

- Não, um verdadeiro casal moderno tem empregada. – reclama.

- Empregada? – olha para os lado procurando e para os olhos no de Luan – vê alguma por aqui?

- Não mais...

- Sem mais, vamos temos muito o que fazer. – sai o puxando.

Partem pra cozinha enquanto Vanessa reclamava com Luan pra não fazer bagunça, discutiam o que comer, ele decide por fim não cozinhar, Luan pega o telefone e disca um número.

- Luan o que vai fazer?

- Calma confia em mim.  Alô, boa noite. – ela ria do seu sotaque e cuidado ao falar no telefone – qual o cardápio de vocês pra pronta entrega? – ele ouvia tudo e só fazia “ hum rum” “certo” – quero duas porções desse aí que cê falou pode ser? – a moça do outro lado pergunta algo e ele ouve com atenção – pra quem é o pedido? Você quer meu nome? – Vanessa ria da situação que ele se encontrava – é Luan Rafael moça, isso – repete mais uma vez – Luan Rafael. Meu endereço? – olha pra Vanessa enquanto ela dizia e ele repetia – quanto tempo? Uma hora? Certo, brigadão. 

- Pra onde ligou e o que pediu?

- É um restaurante que sempre como quando to aqui no Rio, e eles fazem entrega, já pedi, quer dizer o Rober já pediu alguns pratos pra gente e sempre liga do meu celular, aí tenho o número. Ah e pedi comida Italiana, espero que goste.

- Eu amo comida Iatliana, mais o que você pediu? – toca seu dedo indicador no nariz de Luan.

- Você vai saber quando chegar.

Ficaram um tempo no sofá, deitados assistindo um seriado da TV a cabo, Luan ria como uma criança e Vanessa o acompanhava até que toca a campainha.

- Deve ser a comida – fala levantando e Vanessa o encara em dúvida.

- Eu não posso atender né? Droga! – irrita-se.

- Você se importa?

- Na verdade não, me preocupo mais com você.

- Acho que eles não correm o risco de divulgar meu endereço, faça as honras da casa. – sorri e era impossível não enxergar a alegria no rosto de Luan.

- A Dagmar vai me matar. – Luan desarruma os cabelos abaixando todo o arrepiado e colocando o boné que estava no canto – Tá bom assim? 

- Perfeito.

Abre a porta, o rapaz o olha estranho, como se o conhecesse mais não questiona. – Luan Rafael?

- Isso! Foi rápido hein rapaiz? – elogia.

- Excelência é o nosso lema. – Luan confere as sacolas puxando a carteira e pagando. – Bom apetite.

- Valeu! – vira-se pra Vanessa – o trem tá quente, vamos comer?

- Ele não te reconheceu. – afirma e sorri.

- Obrigado por me fazer sentir normal.

Vanessa percebe o que um gesto tão simples fazia falta a Luan, como ele se privava de coisas bobas e que faziam falta a ele.

- Sempre que vier aqui vai ser assim.

- Então vão ser muitas vezes.

Vanessa põe a mesa enquanto Luan tentava ler o nome na caixinha.

- Deixa eu ver o que é – pega de suas mãos com cuidado e lê - Fettuccine clássico à bolognese com cogumelos.

Luan a olha: - Repete? 

- Por isso que você não quis me dizer o que era? – ela ria alto.

- A moça falou esse nome aí, ai pensei esse trem deve ser bom! – fala envergonhado enquanto Vanessa ria alto. – mais não sei falar.

- É bom sim amor, é uma massa, com queijo nobre, carne e cogumelos.

- Nome difícil, mais teve carne deve ser bom, não seria mais fácil dizer que era macarrão? – fala indignado e ela ria pegando uma garrafa de vinho.

- Aceita?

- Claro.

- Comida Italiana sempre acompanhada de vinho, aprendi assim.

- Boa aluna, humm...esse trem é bão mesmo rapaiz – fala de boca cheia.

- Nem me esperou?

- Desculpa amor, to morrendo de fome.

Jantam  ao som de muitas risadas, Luan falava de algumas situações engraçadas que se deparava ao chegar nos hotéis, ou nos shows, Vanessa prestava atenção como se estivesse numa aula, aprendendo algo novo. Tudsobre ele era novo. Terminam e arrumas as coisas juntos, ela não deixa de elogiar a situação que encontrou o apartamento quando chegou todo arrumado e ele ri de satisfação.

- Você me acha interessante? – Luan pergunta deitado em seu colo.

- Muito interessante. – Era impossível não achar – pensava.

- Desde o início?

- Desde aquele dia na boate que você chegou pra mim, me obrigando a dançar com você só porque eu te molhei todo. Foi a melhor sentença que recebi na vida – ele dá um leve sorriso lembrando como foi.

- E hoje estamos aqui, veja como fui bonzinho naquela noite, - mais ele continuava curioso – e meus defeitos?

- Você pode ter suas manias e seus costumes, pode gostar de coisas que eu odeio, pode ter seus mil defeitos, pode não ser a pessoa perfeita, mas é a pessoa que eu quero ao meu lado pro resto da minha vida. Tá bom assim pra você? – acaricia seu rosto com cuidado, torneando cada parte como quem desenha,  enquanto Luan fechava os olhos.

Luan sorri satisfeito, adorava ouvir aquilo: - Eu ainda vou estudar um livro de poemas inteiro e te falar coisas bonitas. – fala determinado.

- Não precisa, já faz isso quando canta, é perfeito. – o abraça mais forte.

- Eu mexi nas suas coisas hoje. – diz envergonhado.

- Eu sei, não me importo.

- Foi por curiosidade, queria saber mais de você, vi suas fotos, seus livros...

- E chegou a alguma conclusão?

- Não – ri – só mais perguntas.

- Comece a perguntar então.

- Sério?

- Mais depois é a minha vez.

- Tá, vou começar, primeiro eu preciso saber...- para pensando como ia perguntar.

 

- Pergunta ué. – tinha preça.

- Quem é aquele cara que está nas fotos com você? Ele está na maioria pelo menos, com a Iara, no colégio, na praia – sua voz tem um leve tom de ciúme.

Vanessa tenta abafar a risada e não consegue – O Guilherme?

- Esse é seu nome então? – finge estar com raiva.

- Ah Luan, não acredito! Eu pensando que ia fazer uma pergunta séria!

- É sério, preciso saber. – insiste.

- O Gui ele é...

- Ah o Gui. – esnoba.

- Deixa de ser bobo vai! O Gui – corrige-se – O Guilherme é irmão da Iara, mais já faz um tempo que não o vejo, ele viajou pra Fortaleza a trabalho e não voltou mais, só vinha em datas comemorativas, festas de família, éramos amigos. – conclui.

- Só amigos? – pergunta em dúvida.

- Ai Luan! Tá, tá bom, ele foi meu primeiro namorado. – fica vermelha e Luan respira aliviado.

- Quantos namorados teve?

- Com você? Três. E paramos por aqui essa questão certo? Próxima.

- Me conta sobre seu pai, se isso não incomodar claro, vi que eram bem unidos.

Ela respira, seu pai era sempre um assunto difícil de falar, causava dor, mais lembra que foi Luan no início que a ajudou a superar uma parte disso tudo. – Bom meu pai? Meu pai era meu herói, meu porto seguro, meu espelho, meu tudo. Somos bastante parecidos, fisicamente tenho mais dele do que de minha mãe, e nossa personalidade eram gêmeas, amava quando ele chegava em casa do trabalho e pegava seu violão e vinha me ensinar a tocar, fazíamos canções juntos, íamos a praia, ao campo. Sempre gostamos de coisas simples, de natureza, do mar, de acampar. Lembro-me que um dia na praia você me perguntou como eu morava em uma cidade com o mar a pouco de casa e era branquinha – Luan faz que sim lembrando da sua pergunta - nunca foi assim, depois que ele se foi, deixei de freqüentar os nossos lugares, como deixei de lado o violão, até você aparecer.

- E sua mãe...- não era bem uma pergunta, mais uma continuação.

- Minha mãe? Em alguns aspectos é o meu oposto, poucas as vezes nos acompanhou na praia, não gosta do mar, nem do campo, nem de bixo, nos acompanhava mais por obrigação e não por diversão. 

- Entendo, mais em relação a ontem, aquilo que falou...

- Das decisões?

Ele concorda com a cabeça: - Não precisa falar se não quiser. – compreende.

- Não, eu preciso falar, é bom as vezes sabe? É que a minha mãe, depois que o meu pai morreu, ela sofreu muito, talvez mais do que eu, e é a única maneira que vejo de entender algumas atitudes dela. Super proteção. – faz aspas - Ela passou a fazer minhas escolhas, meu curso de inglês, a maneira de me vestir, os lugares que freqüentava, meu curso na faculdade, dizendo que queria uma profissão de status  pra mim, importante e não besteira como...como... – não continua.

- A música? – ele entende. – você queria seguir o caminho da música?

- Talvez não cantar, mais mexer com instrumentos como meu pai, compor, tocar...mais não me arrependo, aprendi a lidar com isso e a música ficou esquecida lá numa gaveta.

- Você não deveria ter feito isso, você toca bem, canta bem, sua mãe...

- Ela fez o que achou certo, eu amo minha profissão Luan como eu amo a música, como eu amo você. É louco admitir isso, mais hoje, agora, não tenho nenhum ressentimento por isso. A vida segue seu curso não é mesmo?

- Não aceito isso. – fala indignado. – você devia ter escolhido a música.

- Não precisa, respeite apenas, e não teria sentido sem meu pai.

- Ele ficaria feliz já pensou nisso?

- Muito, mais não importa, e mães são assim mesmo. – se dá por vencida.

- Nem todas. – rebate.

- Mais a amo do mesmo jeito.

- Eu sei meu amor mais...

- Mais nada, agora é a minha vez de perguntar.

- Eu não acabei. – insiste.

- Primeira – não lhe dá ouvidos – você me acha interessante? – inicia com a mesma pergunta que Luan fez.

Dá uma risada alta e diz: - Você ainda tem dúvidas disso? Muito, desde o momento que esbarrou comigo naquele dia, e não me reconheceu, aquela situação inusitada mexeu comigo, uma mulher linda daquelas não me reconhecer? – ela ria – confesso que isso me irritou.

- Você que é acostumado a todo mundo te paparicar. – rebate.

- Confesso que sim – admite – e aquilo fez nascer um interesse fora do comum, mais que seria esquecido se seu celular não tivesse ficado comigo. Ai deu no que deu.

- Porque tantas mulheres Luan? – surgem algumas rugas em sua testa e muda de assunto.

Luan entende o que ela quis  perguntar e responde: - Não sei, confesso que tentava esquecer você, ou na tentativa ineficaz de encontrar nelas o que só tinha em você.

- Elas eram mais belas do que eu. – afirma.

- Corpo bonito e carinha bonita sem conteúdo não adianta, satisfaz mais não prende. Você é o arranjo perfeito, como uma canção.

- Obrigada.

- Só falei a verdade. E você...porque o Sorocaba?

- As perguntas ainda são minhas tá? Mais eu respondo...Porque ele é especial, mais não teria dado certo, não é possível se entregar a outra pessoa quando sua alma e seu coração pertence a outra. E não teria a coragem de maxucar os sentimentos dele, iludir, porque eu sei que ele era sincero em cada palavra, cada abraço e cada beijo. – O corpo de Luan estremece ao ouvir aquilo e ela o abraça forte – desculpa.

- Eu mereço ouvir isso, mais se estivesse escolhido a ele e não a mim, eu teria ficado triste, mais feliz por você, porque ele cuidaria e te trataria da melhor forma possível, como realmente merece.

- Isso não iria acontecer, porque eu escolheria você. Se me dessem um último pedido, eu escolheria você. Se a vida acabasse hoje ou daqui mil anos, eu ainda escolheria sempre você. Não tenha dúvidas disso.

- Tenho medo de te perder, parece que a qualquer momento isso pode acontecer, eu as vezes me acho fraco demais. – desabafa em tom de angustia.

- Xiiii, eu to aqui e isso não vai acontecer, as vezes tenho a mesma sensação, que isso acabe, que amanhã eu acorde e não esteja aqui comigo, ou que aconteça algo com você e te perca pra sempre, dói até de pensar.

- Tá parecendo minhas fãs. – ri tentando acalmá-la.

- E eu entendo perfeitamente o que elas sentem, temos medo de perder quem a gente ama, nosso anjo. Tão delas, tão meu.

Luan levanta e acaricia seu rosto a olhando nos ohos: - É isso que me faz acreditar que você é a pessoa certa, e não precisa ter medo, nada vai nos separar, e tenho certeza que quando assumirmos, elas vão me apoiar, porque você é o que me faz feliz.

Ela dá um breve suspiro e levanta dizendo: - Preciso te entregar uma coisa. – em segundos levante e some das vistas de Luan, voltando com um leve sorriso e algo pequeno em suas mãos.

- Toma, é seu. – ele pega o pequeno objeto entendendo o que ela lhe entregava.

- São as chaves do seu apartamento? – fala ainda em dúvida.

- Eu tneho três copias delas, uma fica comigo, as outras são reservas, pra prevenir caso perca, sabe como é? – ele afirma que sim – nada mais justo do que uma ficar com você.

- Mais porquê?

- Adoraria chegar e ao abrir a porta encontrar com você aqui. São suas. 

Ele sorri fechando as chaves entre a mão, como quem acaba de ganhar um prêmio, levanta rápido demais e as guarda em sua mala – não posso perder – fala rindo em sua direção.

- É amanhã não é? – sua voz tinha um tom triste.

- É, eu liguei pro Wellington, ele tá com um carro, vem me pegar a tarde. – Vanessa abaixa a cabeça – Ei! Não fica triste, vamos nos ver esse final de semana lembra? – ela concorda em silencio  - então não fica assim.

- Mais você vai trabalhar Luan e é egoísmo meu eu sei, mais já te tive demais por esses dias, eu entendo.

- Não, nunca é demais, o tempo sempre passa rápido, parece que quer sempre nos separar.

- Será que vai ser sempre assim? – o olha em dúvida.

- Não sei...mais agora se me perguntar o que eu quero, digo que quero você. – a beija e olha em seus olhos – se me perguntar daqui a 100 anos, eu ainda vou querer você. Mesmo com o futuro incerto, mesmo com a correria, a distância essa é minha única certeza agora.

Não precisava mais nada ser dito, se entregaram um ao outro como nunca, como a primeira vez, as mãos de Luan percorriam o corpo dela, despindo-a lentamente e não parou de beijá-la um minuto se quer, ela também o provocava com suas carícias e o ajudando a se livrar da roupa. Um sorriso com uma leve mistura de prazer e malícia saiam em silêncio dos lábios de Luan, dessa vez ele não tinha pressa, seus beijos, seus toques eram ardentes mais carinhosos. Ele a puxava cada vez pra perto, até ela sentar em seu colo e entrelaçar as pernas em sua cintura, ficando de frente pra ele, olho no olho e quente muito quente.

- Eu preciso falar uma coisa – Luan dizia com a voz rouca.

- Estou ouvindo – sussurra acariciando seus cabelos enquanto as mãos de Luan percorriam suas costas suadas.

- Nunca precisei tanto de alguém como preciso de você, nunca desejei tanto uma mulher como eu te desejo, nunca esperei tanto por um beijo como espero pelo seu, nunca amei ninguém como eu te amo.

Ela sorri lembrando que Luan prometeu falar “coisas bonitas” como ela: - Eu já ouvi isso em algum lugar...

- Modifiquei algumas coisas...- a aperta contra seu corpo diminuindo a distância.

- Prefiro essa versão.

Num giro rápido Vanessa que estava sob o colo de Luan se vê de costas na cama e ele sobre sue corpo, era a melhor prisão que podia se encontrar, e não queria de forma alguma se ver livre dela.

A meia luz, uma mão brincava passeando por suas costas, com a cabeça apoiada sob o seu peito nu, apenas o leve som da respiração era perceptível. Não precisavam de palavras, seus corpos falavam por si, a linguagem que ambos entendiam. O amor.

- Está ouvindo? – Vanessa quebra o silêncio.

- A chuva? – pergunta em tom de afirmação.

- Sim, lembra da última vez?

- Como poderia esquecer? Foi o dia mais feliz da minha vida. Tive medo de te perder, d enão me querer, e a chuva te trouxe pra mim. – ela concorda gesticulando a cabeça – quero resolver nossa situação logo, assumir de vez. – a aperta forte e ela respira fundo – tem medo?

- Não – vira-se e o olha nos olhos - Eu enfrentaria o mundo com uma mão, se você segurasse a outra.

CONTINUA...

Amores...

AGUARDEM

Muita coisa vem por aí!

Melhor no próximo Post, preparem os coraçõezinhos...hahaha

Quero agradecer a Simoni Siqueira, que me atura no MSN com a Naty e a Iara 

me ajudando com isso aqui!

Obrigada por acompanharem!

@FanficUmaHdAmor @vanesssinhaa

Tento fazer o MELHOR pra vocês!

ACREDITEM!

Paz&Bem

Indicando umas #Fic's aqui

A linda da @EssenciaLuan pediu pra indicar a dela aqui ó tá no comecinho http://fanficsantana1991.blogspot.com/

Indico também a da @luanmaniacas

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A da @suspirosantana que a Ju lindona escreve

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