Capítulo 4 ( Parte 41)

Mari corre pro lado da sua filha e a abraça pela cintura, Vanessa estava inerte, sem expressão, os outros estranham, mais sua mãe inicia o questionamento: - Então César, o que a Vanessa tem? É grave?

 

César ri: - Se isso for considerado grave, eu abandono a medicina. – Olha pra Vanessa esperando ela contar, já que todos estavam sem entender nada.

 

- Bom – ela começa – eu estou grávida. – olha pro Doutor juntando as sombrancelhas como se ainda duvidasse disso.

 

Richard, Iara e Paula ficam surpresos e sem palavras, a mesma situação de Mari. 

 

- Grávida filha? Tem certeza disso César?

 

- Pedi alguns exames de sangue, mais anos de medicina é fácil de reconhecer, enjôos, almento do apetite, vômitos, sono em excesso, mudanças de humor, mestruação atrasada, fora uma leve alteração na barriga com um barulhinho de um coração que já começa a bater.

 

Mari se emociona assim como a filha, estava surpresa, mais nunca se imaginou avó tão cedo, Vanessa não era mais uma adolescente, era adulta centrada, com certeza foi responsável e algum imprevisto trouxe esse bebê, sua mãe demonstrava maturidade e que essa criança seria muito bem vinda.

 

- Um bebê? – Mari toca a barriga da filha – nossa, eu não esperava.

 

- Nem eu mãe. – enchuga algumas lágrimas – nem eu.

 

Richard e os outros se aproximam, a barriga de Vanessa parecia algo em exposição, onde todos queriam tocar, Paula era a mais receosa mais estava perto e imensamente feliz. A criança parecia trazer alegria a todos, ali mesmo diziam quem iria ser os padrinhos, quem iria levar pro parque, botar pra dormir, a menos participativa era Vanessa ainda em choque.

 

- Tô liberada? – pergunta.

 

- Claro, sem exageros ok? E não tome aqueles remédios, pode colocar o bebê em risco. Amanhã apareça aqui, veremos os exames e te indicarei pro pré-natal.

 

- Pré-natal? – repete em dúvida.

 

- Espera. – Mari interrompe – que remédios você estava tomando?

 

- Ai mãe! – se arrepende de ter contado.

 

- Ela tomou alguns antidepressivos e calmantes. – César reclama.

 

- Não acredito filha! Você não pode, e agora com o bebê!

 

- E agora com o bebê? – pensa no bebe e geme de medo, não tinha nenhuma experiência com crianças, como seria agora? -  Eu não tomo mais, foram só dois que tomei e deixei lá no Rio certo? Agora vamos preciso pôr a cabeça no lugar, sai de casa normal e voltei grávida.

 

Todos riem e saem fazendo comentários eufóricos enquanto Vanessa caminha em silencio até o estacionamento do hospital.

 

- Você tem que cuidar bem do nosso afilhado, nada de remédios certo? – Richard toca no seu ventre.

 

- Isso mesmo futura mamãe, quero minha menina bem cuidada. – Iara anima enquanto Mari ri.

 

- Você quer menino ou menina? – Richard pergunta.

 

- Vocês esqueceram quem é o pai dessa criança não é? – passa as mãos pelos cabelos desesperada. – Não é justo, não agora.

 

- Filha, se acalma, não pode se alterar lembra?

 

- Ai mãe, eu pensando que você ia me encher de perguntas, brigar ficar com raiva e está mais compreensiava do que eu!

 

- Quer queira ou não é meu neto, ou neta. – ri – e ela ou ele não tem culpa, só sei que com o pai presente ou não, vai ter muito amor, de todos nós.

 

- Isso me assusta. – admite – nós sempre nos protegemos e uma única vez....- não aceitava.

 

- Você vai contar pra ele? – Paula quem pergunta resolve participar da conversa.

 

- Nãos ei, não agora, talvez não conte, não sei o que fazer na verdade.

 

- Não há como esconder, essa barriga vai crescer. – ela insiste.

 

- Eu sei, mais..mais....

 

- É melhor irmos pra casa, Iara, Paula, obrigada por tudo hoje, ela precisa descansar. – Mari percebe que Vanessa começava a ficar nervosa, era tudo muito novo.

 

- Ok, amanhã ligamos pra saber de notícia, se cuida. – Iara se despede, Paula já aguardava no carro.

 

Chegando em casa, Vanessa comeu mais um pouco, parecia faminta, e foi deitar, era tudo muito louco, tocava sua barriga, tentando sentir algo, mais parecia tão normal. – Isso não é justo, logo agora? – pensava. – O que vou fazer agora? Não posso contar..ou devo contar? Essa criança vai ter uma mãe solteira? E se ele não gostar da idéia? Odiar essa criança? Mal resolvemos uma situação e já aparece outra. Pensa na criança e diz alto como se conversasse com alguém – Desculpa Bebê. – Começa a lembrar que leu um dia em um consultório que as crianças ainda na barriga sentem o que a mãe sente, então ela estava impondo medo aquela criaturinha tão minúscula. – A mamãe não queria fazer isso. – Meu Deus! O que eu disse? Mãmãe? – É eu vou ser mãe! – Volta a pensar em Luan, mentalisando a imagem dele em sua cabeça, como se mostrasse ao bebê -  Esse é o seu pai, meu Deus eu to realmente louca, bom, ele é lindo não é? – volta a conversar – ele fez a mamãe muito triste, a maguou, mais você vai saber disso quando estiver grande – Nós fizemos tantos planos, você veio de surpresa! Mais como a vovó disse lá no hospital, vai ter muito amor, o meu e o dos seus padrinhos, e tem a Nanny também, que você vai adorar. -  Para um pouco – Parando com a loucura Vanessa! Ele não tá entendendo, é melhor dormir. – Demorou a pegar no sono, era tudo muito novo, muito louco, e pensava em como contar isso, pra Luan, e sua família, lembrou que Bruna iria adorar, e seus pais? Gostariam? Saberia em breve.

 

Era madrugada, do outro lado Richard também não conseguia dormir, era errado mais ele precisava falar pra Nanny, mais cedo ou mais tarde ela saberia, e certeza seria mais uma madrinha.

 

- Alô? – uma pessoa atende com voz de sono depois do telefone camar várias vezes.

 

- Nanny? – falava baixo.

 

- Não foi engano. – não queria atender.

 

- Eu sei que é você, é importante, é sobre a Vanessa!

 

- Richard? É você? Falando baixo? O que aconteceu com a Vanessa pelo amor de Deus! - Fala alterada.

 

- Ela, ela está grávida! Você acredita?

 

- Espera – olha o relógio – passa da meia-noite, vocês saíram, você bebeu demais, eu entendo, e esse filho provavelmente é seu, tá, tá bom. Boa noite e me deixa dormir.

 

- Não, não, me leva a sério. Ela passou mal, fomos ao médico e ela tá grávida do tal Luan. – insiste- eu precisava dividir com alguém, porque o clima aqui tá pesado, ela não gostou muito pelo que deixou transparecer.

 

- Você não tá brincando? – fica surpresa.

 

- Não, não brincaria com isso.

 

- A-i m-e-u D-e-u-s. Ela deve tá pirando, mais como isso foi acontecer?

 

- Você não quer que eu explique, porque deve imaginar como se fabrica um bebê! – zomba.

 

- Eu sei, mais a Vanessa, tão cautelosa, adulta. – procurava justificativas.

 

- Aconteceu, e eu preciso que esteja do lado da criança, porque você sabe a situação em que ela chegou, coitada, a mãe separada do pai, e tenho medo que...

 

- Não, a Vanessa não faria isso faria? – fica em dúvida.

 

- Não sei, não sei. Mais acho que ela não quer nem falar pra ele, olha já tá tarde, amanhã ela deve te ligar, ou você liga e fala que já sabe, eu ponho a cabeça na forca.

 

 -Ok, obrigada por tirar meu sono.

 

- Garanto que ninguém vai dormir essa noite, e você não vai fciar de fora do ciclo. – ri.

 

Luan estava em São Paulo, tinha feito um show surpreendente, mais algo o incomodava, era como se estivesse precisando saber de algo novo que estava acontecendo, de manhã se encontraria com Sorocaba e tentaria saber de Vanessa, sua última esperança era essa cartada, imploraria pro amigo ajudá-lo.

 

- Bom dia filha! Acordou cedo.

 

- Perdi o sono, pensei muito durante a noite. – coçava o olho ainda denunciando a insônia.

 

- Lembra do médico Vanessa. – Richard alerta – você não pode...

 

- Tá, tá eu sei, seu afilhado ou afilhada vai ficar bem, garanto. – sorri alisando a barriga.

 

- Filha...fico feliz em pensar assim.- Mari admite satisfeita pela sua aceitação com o bebê.

 

- Eu decidi algumas coisas essa noite, a família do Luan vai saber, seus pais, a Bruna e ele consequentemente, mais meu filho vai ser produção independente – decide -  vou focar nessa criança talvez ela veio pra me ajudar a não cair novamente,  é estranho, mais eu já a amo, mais que a mim, mais que a tudo e ela vai ser só minha, melhor nossa. – ria.

 

- Espera, como assim? – Richard não entendia.

 

- Ela quer criar o bebê sozinha, sem a presença do pai, produção independente é isso. – Mari explicava e olha pra Vanessa a repreendendo – eu não concordo, ela tem pai, mesmo que não criem juntos, ele tem que participar Vanessa, acompanhar o crescimento, ele é o pai!

 

Vanessa encara sua mãe enquanto toma um copo de iogurte - Ele vai saber, mais eu não quero, alguém que foi capaz de me trair, que não tem um pingo de senso, perto do meu bebê, e além do mais, ele não vai ter tempo pra essa criança, de acompanhar seu crescimento, dar atenção, eu vou ser o pai e a mãe dela, com a ajuda de vocês claro. – diz decidida.

 

CONTINUA...

Amores!!

Espero que estejam gostando certo?

Estava pensando em fazer uma Twiticam hoje, pra conversar com vocês, interagir melhor!! Responder perguntas e me apresentar formalmente né?

Se quiserem e conseguirmos mais de 25 comentários até ás 15h, eu Faço a Cam!!

Tá eu sou pior que o Luan porque não sei mecher naquele trem, mais vamos tentar né?
Lembrando que aqui em PE não tem horário de verão, 15h aqui é 16h onde tem fechô?
Meu Twitter é esse aí ó @_Vanesssaa_

Beijo!!

Paz&Bem