Capítulo 4 ( Parte 14)

Uma repetição da manhã anterior voltava a tona, Vanessa enlaçada nos braços de Luan tendo que levantar mais uma vez e deixá-lo – ele é tão lindo enquanto dorme – pensava pegando mais um par de roupas e sapatos indo direto pro banheiro, Luan estava inquieto essa noite, falou algumas coisas que ela não entendeu, virava d eum lado pra outro e sempre procurava sua mão, talvez estivesse sentindo falta de alguma coisa, como tudo que é bom dura pouco, dali a horas voltaria a ficar sozinha, com os cabelos enrolados numa toalha volta para o quarto e vê Luan sentado na cama com uma das mãos na cabeça.

- Já acordou? – fala surpresa – Bom dia – vai abraçá-lo e ele permanecia em silêncio – te acordei? – insiste.

- Não, tive apenas um sonho ruim. – balançava a cabeça espalhando seus pensamentos.

- Quer falar sobre ele? – dizia em tom preocupado acariciando seus cabelos.

- Melhor não, quando a gente fala acaba atraindo. 

- Ok então, vou preparar nosso café, quer voltar a dormir? Ainda é cedo. – segurava sua mão preocupada quando Luan a puxa pros seus braços.

- Me abraça! Promete não me deixar sozinho?

- Calma Luan, tem certeza que não quer me contar o que aconteceu? Foi tão ruim assim? – fala em seus braços.

- Só promete?

- Prometo se isso vai te fazer sentir melhor. – Olha, você tá todo suado, vai tomar um banho, relaxa e vem tomar café ok? – ela segurava seu rosto e ele balançava a cabeça concordando.

Vanessa trocou rápido de roupa e pôs a mesa do café, preocupada, o sonho deveria ter sido realmente ruim pra ele estar daquela maneira, assustado. Luan veste uma calça e põe uma camisa listrada num tom azul, aprecia melhor. Sentam a mesa do café.

- Tá melhor agora?

- Tô, desculpa é que foi...

- Não conta se não atrai. – repete no mesmo tom dele e arranca um sorriso. – to brincando, pode falar se quiser.

- Não tem problema, você me prometeu.

- Ah então eu estava no sonho? Então preciso saber. – insiste e a face de Luan fica séria, como quem lembra de algo ruim.

- Eu estava sozinho, no palco, olhava ao redor e não tinha ninguém, só eu e o microfone, meus fãs tinham me abandonado, o pessoal da banda e você. A sensação de vazio e perda foi horrível. Me deu medo.

- Isso não vai acontecer Luan, nunca. Seus fãs te amam, e eu to aqui, fora de cogitação. – releva.

- Mais aquela sensação ficou aqui – aponta pro peito – tão ruim.

- Mais amanhã você vai ver que foi um sonho bobo, quando subir no palco e ver aquela quantidade de pessoas pra te ver. – ele sorri em sinal de agradecimento – e eu vou ficar aqui, com minha orquídea, olha a diferença? Quem está realmente sozinho?

- Quer que eu fique?

- Não, existem mais pessoas que precisam de você, já tive o suficiente pra essa semana.

- E semana que vem? – Luan pergunta curioso.

- Não sei como vai ser – pega em sua mão – mais eu peço a Deus que a cada um quilômetro que nos separa, Ele lhe dê dois motivos para me esperar.

- Peço a mesma coisa a Ele. – admite.

- Então torceremos para que as nossas vontades coincidam. – sorri – estará aqui quando eu voltar? – levanta sentando em seu colo.

- Provavelmente sim, meu vôo é o das sete, o Wellington vem me buscar. – a beija e acaricia a pele do seu rosto.

- Então até logo, farei o possível pra voltar mais cedo.

- Estarei aqui!

- Fica bem e não abre a porta pra estranhos. – ri.

- Pode deixar, só no caso de pedir meu almoço, bom trabalho e manda um beijo pra Nanny. – se despedem e Vanessa sai rumo ao trabalho.

Luan olha pra porta e vê algo diferente: - Ela não levou as chaves? – não se importa, ela devia ter saído com pressa, vira-se pra sala e liga a TV – Ana Maria Braga hoje não – levanta e mexe no quarto de Vanessa, procurava papel e caneta, pega seu violão e começa a fazer uma canção, passaria o tmepo e afastaria os pensamentos ruin do sonho da última noite.

As horas se arrastavam lentamente, só Nanny que entrava algumas vezes trazendo pilhas e mais pilhas de papéis pra serem assinados.

- Mais? – olha indignada.

- Esses são os últimos de hoje eu garanto. – os entrega a Vanessa – não almoçou ainda?

- Você teve tempo? – joga a pergunta que respondia a mesma.

- Não. – ela ri.

- Vou pegar direto, e saio mais cedo, só mais 3h, eu agüento. – repetia pra ela mesma.

- Eu sei que consegue, você é forte, mais e esse final de semana?

- Não me diga que tenho alguma viagem a trabalho? – fala assustada – porque tenho que resolver algumas coisas.

- Sobre o Sorocaba? – ela concorda – ele me ligou.

- Mais você não...

- Não! Não! Quer dizer, ele desconfia, afinal ele viu as fotos...

- Da aliança? Ai droga!

- Todo mundo viu, as fãs dele estavam loucas ontem – Vanessa serra os labios tensa – e a história do apartamento não colou...

- Por que ele não me ligou? – fala indignada.

- Vanessa, o cara não é burro! Deve ter achado muito estranho e no mínimo procurou saber do Luan, e ele está aonde?

- Lá em casa. – admite derrotada. – preciso resolver isso.

- Cuidado com ele – falava de Sorocaba com compaixão – não machuca mais.

- Isso é o que eu mais espero.

São interrompidas pelo seu celular: - Minha mãe? A essa hora? – atende – Oi mãe!

- Está no trabalho? – pergunta de primeira.

- Claro né Dona Mari, onde mais estaria? – pensava se ela tinha tentado ligar pra sua casa, será que Luan tinha atendido – aconteceu alguma coisa?

- Não, só queria saber como você estava, seu apartamento, se está bem – perguntava desconcertada.

- Tá, tá tudo bem mãe, tudo em ordem. – ouve barulho de buzinas – você está aonde? Está no meio da rua.

- É filha, isso emsmo. Olha tenho que desligar, até mais tarde.

Vanessa fica olhando pro seu celular em silêncio: - O que foi? – Nanny pergunta.

- Estranho, essa conversa. Será que ela ligou lá pra casa? Será que o Luan atendeu? Será que ela viu na Internet a aliança? – Nanny a olhava com a mesma preocupação.

Luan estava tranqüilo sentado com o violão no colo, a tampa da caneta na boca escrevia com sua letra torta alguams notas. Tinha comido um sanduíche rápido com as coisas que encontrou na geladeira e olhava ancioso o relógio, queria vê-la entrando por aquela porta, estava quase na hora. Até que é interrompido pelo som da campainha. 

Olha pra porta com receio, deveria abrir? Olha o relógio e a campainha insiste com urgência, só podia ser ela já que tinha deixado as chaves. Voa pra porta, girando as chaves preparando seu melhor sorriso. A porta abre rápido demais e se depara.

O sorriso levemente se desfazendo em surpresa: - Mari? – não acreditava no que via.

A mãe de Vanessa estava ali, parada a sua frente, com uma mala e um sorriso levemente irônico do tipo : “Eu sabia, ou eu desconfiava”.

- Luan Santana. – repete – quanto tempo não? Que surpresa encontrá-lo por aqui! Se bem que eu já esperava por isso, não vai me convidar pra entrar? Ou não se importa de alguém nos ver pelo corredor?

Luan não responde apenas dá passagem e ela entra, estava sem reação. Mari analisava o local minunciosamente, vê o violão sobre a cadeira, os papéis e a caneta ainda estava em sua mão.

- A Vanessa está... – Luan toma coragem e começa a falar.

- Trabalhando, eu sei. – vira-se o encarando – falei com ela a pouco.

- Ela sabe então que você..

Ela não deixava Luan terminar uma frase se quer: - Não, não sabe. Eu vim saber como ela estava, como estava seu apartamento e pelo que vejo – aponta pro local – está em perfeitas condições pra quem a dois dias estava alagado.

Mari tinha segurança no que falava, capaz de deixar qualquer ser inibido, sem palavras, como Luan estava no momento. Não falava nada, ela tomava o espaço.

- Engraçado, mais algo me dizia que você estava por perto, confesso que não esperava encontrá-lo de fato aqui, foi uma tentativa que eu diria sem sucesso, toco a campainha e o que vejo? Mais tenho que agradecer as suas fãs, elas tanto comentaram que a aliança – aponta pro seu dedo – me deu a última prova.

- Mari eu amo a Vanessa e estamos juntos, nós íamos contar tudo, mais vocês brigaram...- explicava.

- Eu só quero o melhor pra minha filha, e isso põe você fora do círculo, e veja onde está? No apartamento dela.

- Eu vou embora hoje, pode ficar tranqüila mais agora temos que conversar, eu tneho a melhor das intenções...

- Disse isso da última vez e veja o que aconteceu? Preciso lembrar?

- Não, não precisa, mais agora eu realmente tenho...

- Eu não tenho o que conversar com você Luan, não vou tirar minha opinião, eu não quero você pra minha filha.

- Quer o Sorocaba então? – a enfrenta.

- É a melhor opção.

- Não pode fazer essa escolha pela Vanessa, aliás você já fez muito isso na vida dela não acha? – a surpreende e Mari entende que Vanessa tinha falado sobre isso com ele.

- Não é da sua conta.

- Eu sou o que ela quer, e eu a quero tanto quanto ela.

- Isso é bobagem, a gente não quer o que faz mal pra nossa vida, não sei o que disse pra ela, se se aproveitou da sua fragilidade, ou do seu amor pro você, mais ela vai mudar.

Luan não acreditava no que ouvia, não lembra de ter conehcido essa Mari, mais entendia sua super proteção.

- Ok, você tem razão, deixemos então que ela tome a decisão. – Luan vai em direção ao violão, o guarda na varanda, guarda seus papéis na mala, pega o celular.

Mari pensa que ligaria para Vanessa e fica o observando.

- Wellington? Fala aê cara, olha o Nilton já tá aí com o Jato? Hum rum, tá certo? Tô, to cara. Tá bom pode vir, te esperando então.

Mari entende que ele ia embora: - Já vai? Tão cedo, pensei que teríamos uma conversa a três.

- Teremos Mari, mais depois que você ouvir sua filha com calma, e nesse momento eu só vou atrapalhar, a conversa agora é entre vocês duas, porque eu já sei o que eu quero, independentemente da sua decisão.

Pega as malas e vai em direção a porta, ligaria pra Vanessa quando já estivesse no jatinho, lamentando não se despedir dela como deveria, saindo da forma como estava, se sentia covarde, mais era o melhor a fazer, ele só influenciaria no rumo da conversa.

CONTINUA....

Eita gente! E agora hein?

O que vai acontecer? Luan fez bem em ir embora?

E quando Vanessa chegar em casa e ver sua mãe?

Como será essa conevrsa?

Comentem, opinem deem sugestões!

E o principal..

AGUARDEM@

Paz&Bem

@FanficUmaHdAmor @vanesssinhaa