Capítulo 4 ( Parte 17)

Tudo acabou se resolvendo, pelo menos uma das mais piores e difíceis dessa parte, Vanessa mal acreditava ao ouvir sua mãe falando ao telefone com Luan, imaginava a cara que ele deveria estar fazendo do outro lado da linha, surpresa, medo, ou alegria? Talvez uma mistura dos três. Mari não se derreteu em simpatia, mais o tratou com educação e respeito, bom era um começo. 

Aproveitou ao máximo a filha, já que no outro dia logo ceod partiria d evolta pra casa, Vanessa a levou até a empresa, apresentou Nanny ao qual se deram muito bem e revelou tudo para Mari, da fazenda, de como foi juntar os dois, enquanto Vanessa a fuzilava com os olhos e morria de vergonha e por incrível que pareça Mari riu, riu muito, era possível enxergar a sua “verdadeira” mãe mais uma vez. 

Iara também deu notícias, ficando surpresa com o que estava acontecendo, estava viajando a trabalho, no Rio Grande do Sul e ficaria por lá durante uma semana, não dispensou os comentários sobre os gaúchos e rindo disse que precisava de Nanny com ela. O que acabou com Vanessa fazendo um “teatrinho” de ciúmes.

Na mesma semana o que a surpreendeu também foi uma ligação de Richard, extremamente irritado por ela não ter dado mais notícias, realmente havia esquecido dele, e haviam a muito tempo se falado, admitiu envergonhada e ele não ligou, era típico dela. Mais uma boa notícia, não sabia o dia mais estava programando uma viagem para o Brasil, conheceria o apartamento dela e veria alguns negócios da empresa, o que a deixou feliz, veria seu grande amigo,não comentou anda sobre Luan, pois ainda estavam em processo de ajustes e não era uma conversa para se ter ao telefone. Depois de muitas risadas, relembrando o sotaque engraçado dele ao falar português desligaram. 

Tudo estava entrando nos eixos, por incrível que pareça, estava voltando a ter paz, o trabalho ia marvilhosamente bem, recebeu vários elogios pelo seu desempenho na empresa e por alavancar ainda mais os resultados, sua mãe já tinha voltado a Recife mais foram dois dias perfeitos, de paz e tranqüilidade com ela a mimando, em breve veria Richard mais uma vez e amanhã estaria voltando para Londrina, veria Luan e a parte pior, enfrentaria a segunda etapa, Sorocaba.

Não se demoraria em Londrina, seria uma viagem rápida só para resolver isso, aproveitaria Luan por algumas horas e voltaria, estava com medo, durante o vôo pensava em como seria encarar Sorocaba mais uma vez, ele já deveria desconfiar. Repassva mentalmente seus passos, chegaria no hotel – não quis ficar hospedada na casa de Luan, poderia chamar atenção – almoçaria lá memso e ficaria no aguardo da ligação de Luan, que trabalharia cedo com Sorocaba no estúdio e tentaria levar ele pra sua casa. 

Sim, tudo seria na casa de Luan, Vanessa não foi de acordo, mais não poderiam conversar os três em um lugar público, a repercursão disso seria pior. Os pais de Luan e Bruna sairiam de casa, e o espaço ficaria apenas pros três.

Como previsto Vanessa chegou por volta do meio dia, comeu sem perceber sabor, estaav nervosa demais para prestar atenção no que fazia, tomou um banho, vestiu roupaz leves, fazia sol em Londrina e sentou na cama aguardando. A pior parte.

Seu telefone toca e era Luan. – Já a essa hora? – pensava – Oi amor. – fala nervosa.

- Tá tranqüila?- sua voz era tensa.

- Não e você?

- Também não. – ri nervoso.

- E ele?

- Tá aqui conversando com o Baron, ele tá estranho, parece que já desconfia de alguma coisa – Luan falava baixo.

- Temos essa sensação, mais espero dar tudo certo.

- Tem que dar, amor?

- Sim?

- Eu estou usando a aliança.

- Luan! Você?

- É, deve se rpor isso também, não podemos esconder, mais ele não perguntou nada.

- Já falou com ele? Sobre a sua casa?

- Não, essa ligação é necessária pra eu começar a história, quando te ligar, já sabe né?

- Ir pra sua casa. – responde entendendo.

- Eu te amo.

- Eu também.

Vanessa fica ainda mais nervosa imaginando como Sorocaba deveria estar se sentindo encarando aquela aliança na mão de Luan. Agora era aguardar.

- Bom galera, e aí? Tudo certo? – Luan pergunta descobtraido.

- Tá sim cara, por hoje acho que acabamos. – Baron responde.

- Vai ficar legal esses arranjos, modificamos algumas coisinhas aqui, quer ver?

- Não Sorocaba, outro dia, por hoje já deu.

- Ok então. – guarda o violão no canto e levanta já se despedindo.

- O Sorocaba – Luan coça o pescoço nervoso – você vai fazer alguma coisa agora tarde?

- Preciso ver o local do show, mais o que quer?

- Queria que você fosse comigo lá em casa, preciso te mostrar uma coisa. – fala sem jeito.

- É uma música? Porque não trouxe?

- É uma musica? É, é isso aí. Eu esqueci cara, e é importante.

- Vai ser rápido? – falava sério com um leve tom de desconfiança.

- Vai cara, rapidão.

- Então vamos.

Os dois saem em direção a porta, iriam no carro de Luan que estava visivelmente nervoso, pegando o celular e tentando escrever um SMS pra Vanessa. – “Estamos indo, não demora não tenho nada em mente pra fazer ele demorar. Te amo”

Outro coração urgente e nervoso, levanta pegando sua bolsa, inalando uma grande quantidade de ar para criar um pouco mais de coragem, mais para lembrando de algo importante, procura em sua mala e encontra o objeto, a pulseira que tinha ganho de Sorocaba, põe ela na mão esquerda,  mesma mão da aliança, demonstrando também a importância que ele tinha pra ela. Isso ajuda um pouco e sai com 2% a mais de coragem no peito.

Luan dirigiu em silêncio, pensava no que ele faria se Vanessa demorasse, como entrerteria Sorocaba, o que faria? Parecia que ambos sabiam o que estava prestes a acontecer, a tensão e o silêncio naquele carro emanavam de todos os lados.

- Calor né? 

 

- Muito.

- Vou ligar o ar. – Luan diz nervoso, e essa foi as poucas palavras que trocaram, Sorocaba ligou por hotel  e pediu para virme lhe buscar na casa de Luan, não disse o horário pois não saberiam se demoraria, ao passar na portaria Luan já deixou autorizado a entrada do carro que viria a sua procura e de Sorocaba.

Não precisou falar sobre Vanessa, pois tinha avisado logo cedo durante sua saída. Descem e Luan pega as chaves.

- Está sozinho? – pergunta achando ainda mais estranho.

- É o pai, a mãe e a Bruna saíram, mais devem tá chegando – mentia. – entra.

- Licença.

- Fica a vontade, que ruma água? Beber alguma coisa? – Luan não continha o nervosismo.

- Não, não quero me demorar cara, vamos logo ver essa canção. – insistia.

- Eu to morrendo de sede cara, dois minutos tá? – corre até a cozinha , não estava com sede, mais toma dois copos de água, esfregando o copo gelado em sua testa, aliviando a tensão. – O que vou fazer agora? Pegar alguma canção lá em cima? É o jeito. – pensava indo em direção a sala.

Sorocaba estava sentado com as mãos unidas, demonstrando a impaciência olha pra Luan.

- Vou lá em cima buscar certo? Mais dois minutos.

Sorocaba acente que sim, enquanto Luan ia subindo as escadas demasiadamente devagar, a campainha toca. E ele volta com urgência, era ela.

- Eu atendo cara, deve ser meus pais. – mentia mais uma vez enquanto Sorocaba sentava, dessa vez de costas para a porta.

Luan voa, faz um desajeitado sinal da cruz e abre, lá estava ela, tão mais nervosa quanto ele, dá um selinho rápido, ela entra pegando em sua mão, caminham em direção a sala, juntos.

Sorocaba estranha o silêncio, e ao bater da porta vira-se levantando e rindo: - Bruna chegou tão cala...- aos poucos seu sorriso se desfaz ao ver Vanessa ali a sua frente de mãos dadas com Luan.

CONTINUA...

Vidas! Fiquei tão feliz com os comentários de ontem!!

Pessoas que começaram a ler o livro "A Moreninha"

Muito bom, a leitura abre caminhos, continuem buscando isso.

Pessoas que se emocionaram, se identificaram

E muito gratificante ler isso, não sabem o quanto!

E agora vem mais um momento tenso hein?

Como seré essa conversa?

Hahaha...

Aguardem próximo Post!

@FanficUmaHdAmor @vanesssinhaa

Paz&Bem